COO do JPMorgan, o argentino Daniel Pinto deixará o cargo

O JPMorgan Chase, maior banco dos Estados Unidos em ativos, anunciou uma mudança significativa em sua liderança. Daniel Pinto, diretor de operações (COO) e presidente da instituição, deixará ambas as funções em junho de 2025, encerrando mais de quatro décadas de carreira no banco. Pinto, que começou sua trajetória em 1983 como operador de câmbio em Buenos Aires, se aposentará oficialmente no final de 2026.

A posição de COO será ocupada por Jennifer Piepszak, atualmente co-diretora do Banco Comercial e de Investimentos. Piepszak, que já era vista como uma das principais executivas do JPMorgan, junto com Marianne Lake, chefe do Banco de Consumo, supervisionará tecnologia, operações, funções de dados e análises, além das operações internacionais da gigante financeira.

Embora Piepszak assuma uma função estratégica, ela indicou que não pretende disputar a sucessão do CEO Jamie Dimon, que há 17 anos lidera o banco. Em declaração oficial, um porta-voz afirmou que Piepszak prefere focar em sua nova posição operacional e em apoiar a equipe de liderança, sem aspirações de assumir o cargo principal neste momento.

O anúncio coloca Marianne Lake, Troy Rohrbaugh (co-chefe do Banco Comercial e de Investimentos) e outros nomes de peso, como Mary Erdoes (gestora de ativos e patrimônio), como os principais candidatos à sucessão de Dimon. Aos 68 anos, Dimon já indicou que poderá deixar o cargo em até cinco anos, o que intensifica as especulações sobre o futuro da liderança do banco.

Legado

Jamie Dimon destacou a contribuição de Daniel Pinto para o sucesso do JPMorgan. “Daniel é uma pessoa de primeira classe, alguém que tenho orgulho de chamar de amigo. Ele causou um impacto significativo em nossa empresa por mais de 40 anos, construindo o melhor e mais respeitado Banco Corporativo e de Investimentos do mundo”, afirmou Dimon em comunicado.

Pinto liderou o banco corporativo e de investimentos desde 2014, consolidando a posição do JPMorgan como um dos mais influentes players de Wall Street. Sua trajetória exemplar reforça a relevância do banco em mercados globais e sua capacidade de adaptação em um setor altamente competitivo.

(Com Agências Internacionais).