Cooperativa do Rio não economiza desafio para reativar a canavicultura. Agora vem o biometano

A Cooperativa Agroindustrial do Rio de Janeiro (Coagro) prepara a entrada em cena de uma segunda unidade, para coadjuvar a usina de Sapucaia, mas outro lance para reativar o tradicional setor sucroenergético do Norte fluminense está alinhado aos tempos modernos da bioenergia.

Junto à ZEB Biogás, com o Porto do Açu ali por perto de Campos dos Goytacazes, a Coagro implantará uma produtora de biometano com capacidade inicial de 5 milhões de m3 por ano.

Os primeiros estudos foram iniciados pela ZEG BIOGÁS em maio de 2023, e a expectativa é que a decisão de investimento ocorra no primeiro trimestre de 2024, para que assim a planta tenha sua operação comercial iniciada em 2025.

O ponto-chave da cooperativa para tornar o empreendimento autossuficiente é a entrada de mais biomassa nas moendas, o que está previsto para os próximos anos com a recuperação da produção, reestabelecimento dos canais e a parceria com a Associação Norte Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan).

Os estudos consideraram a implantação de uma primeira unidade de produção de biometano ao custo estimado em R$60 milhões, em layout operacional e financeiro que prevê a ampliação da capacidade instalada no futuro.

“Nos últimos 20 anos, a Coagro vem trabalhando para o fortalecimento do agronegócio através da geração de empregos e de renda, compromisso com o meio ambiente, nossos colaboradores, fornecedores e a sociedade. Esse acordo soma os esforços para uma política norteada pelo conceito de sustentabilidade” afirmou Frederico Paes, presidente da COAGRO.

Nos próximas dias 25 e 26, a Asflucan, presidida por Tito Inosoja, promoverá o VII Seminário da Cana-de-Açúcar, oportunidade na qual a nova meta da Coagro será também debatida junto em paralelo aos novos horizontes que os canavieiros locais almejam.

A maioria dos cooperados da Coagro são associados da Asflucan.