Ações, Units e ETF's
Copel anuncia criação de um fundo de R$ 150 mi para investir em transição energética
Vai aportar em startups.
A Copel (CPLE6) anunciou a criação de um fundo de R$ 150 milhões para investir em transição energética.
Trata-se da Companhia Paranaense de Energia, empresa privatizada duas semanas atrás, e com o referido fundo pretende investir em startups.
O fundo de corporate venture capital será gerido pela Vox Capital, gestora especializada em investimento de impacto, e os recursos não se confundem com os quase R$ 100 milhões que a companhia deve investir obrigatoriamente no programa regulatório de Pesquisa & Desenvolvimento da Anatel.
Levantamento de O Globo destaca que o primeiro investimento do novo fundo deve sair ainda este ano: já são quatro empresas em estágio avançado de conversas. A meta é investir em 12 a 16 startups, nacionais ou estrangeiras, com cheques de R$ 2 milhões a R$ 10 milhões (estágio inicial, semente e série A).
Também traz que o movimento tem foco em empresas dos setores de energias renováveis, hidrogênio verde, cidades inteligentes/mobilidade elétrica urbana e de comercialização de energia como serviço. Empresas que atuam com soluções B2B, de melhoria de processos internos e de eficiência das instalações no setor de energia também estão no radar.
Copel (CPLE6): PDV
Na última semana a companhia anunciou um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV), com prazo de adesão de 28 de agosto a 15 de setembro.
As adesões serão efetivadas após 6 de outubro de 2023 e o desligamento deverá ocorrer em 12 meses a contar da data de efetivação da transformação da Copel em corporação, em 11 de agosto de 2023.
Em nota ao mercado, a empresa disse que o empregado que aderir voluntariamente ao PDV receberá 30 remunerações como compensação indenizatória pela extinção do contrato de trabalho, com valor mínimo de R$ 150 mil para cada empregado, bem como o pagamento pela companhia da multa de 40% do valor base para fins rescisórios do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS.
Também destacou que após o desligamento, será concedida a manutenção por 12 meses do pagamento do subsídio mensal referente à mensalidade do plano de saúde e do auxílio alimentação.
Além disso, o programa está limitado ao orçamento de R$ 300 milhões em indenizações, sem considerar o valor da multa do FGTS e o subsídio por 1 ano de plano de saúde e vale alimentação, e o critério de seleção para efetivação das adesões será o ranqueamento decrescente da soma de idade e tempo de empresa até atingir o limite financeiro.
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