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Copel (CPLE6) terá de pagar R$3,72 bi para renovar concessões hidrelétricas

Companhia Paranaense de Energia Elétrica.

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Copel anuncia primeiro programa de conversão de ações e formação de Units

A companhia paranaense de energia elétrica – Copel (CPLE6) terá que pagar R$ 3,72 bilhões a título de bônus de outorga para renovar as concessões de três usinas hidrelétricas, segundo portaria dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. A informação é da Reuters.

Conforme a agência, as hidrelétricas pendentes de renovação contratual são as de Salto Caxias, Segredo e Foz do Areia, ativos que compõem parte relevante do parque gerador da Copel, somando 4.176 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Também traz que o pagamento da outorga de concessão deverá ocorrer em parcela única, em até vinte dias, contados do ato da assinatura dos novos contratos de concessão. O valor estabelecido ainda passará pela análise do Tribunal de Contas da União (TCU), informou a Copel.

E acrescenta que poderá renovar concessões hidrelétricas em processo concomitante com sua privatização, conforme decreto publicado no final do ano passado. Pelas regras anteriores, a companhia teria que se desfazer do controle do ativo se quisesse mantê-lo, ainda que com uma participação minoritária.

“A definição do bônus de outorga constitui uma etapa do processo de obtenção de novo contrato de concessão das UHEs (hidrelétricas) pelo prazo de até 30 anos”, disse a empresa, no fato relevante.

Copel (CPLE6): 4T22

Vale lembrar que a companhia obteve lucro líquido de R$ 624 milhões no último trimestre de 2022, 57,4% acima do reportado um ano antes.

Contribuíram para o aumento do lucro a melhora dos desempenhos em geração, transmissão e distribuição e um acréscimo de R$ 328 milhões na rubrica “Imposto de Renda e Contribuição Social”, devido à dedução de valores em razão do pagamento de Juros sobre Capital Próprio, disse a Copel.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 4,3% no trimestre, para R$ 902,1 milhões, afetado pela reclassificação de um litígio em arbitragem protegida por sigilo e confidencialidade, com efeito de R$ 453 milhões em provisões. Excluindo esse e outros itens não recorrentes, o Ebitda trimestral subiu 37,3%, a R$ 1,4 bilhão.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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