Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Copel prepara oferta em julho e pode movimentar até R$ 5 bi

A empresa quer precificar a emissão antes das férias de agosto.

Publicado

em

Copel reporta lucro líquido de R$785,8 mi no 1º tri de 2021, alta de 53,2%

Com a aprovação de seu novo estatuto, a Copel (CPLE6) corre para lançar sua oferta de ações até 20 de julho. A informação é do Valor Econômico.

De acordo com o periódico, a empresa quer precificar a emissão antes das férias de agosto no hemisfério norte e pode usar o balanço do 1TRI para finalizar a oferta até meados do mês que vem.

Também traz que o follow-on deve contar com emissão primária e secundária, com expectativa de movimentar ao menos R$ 4 bilhões, podendo chegar a R$ 5 bilhões.

Copel (CPLE6): economistas contrários

Esta semana um grupo de economistas publicou um manifesto contra a privatização da Copel.

Eles integram a Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia (ABED) – Regional Paraná, e criticam a intenção do governo de vender a companhia e apontam diversos problemas no processo de venda.

Uma das queixas mira o governador do Paraná, Ratinho Junior, por conta do discurso de reeleição que, à época, se posicionava contrário à privatização.

Os queixosos afirmam que assim que ele confirmou sua reeleição, a Copel voltou à mesa para ser debatida e desestatizada.

Estatuto

Apesar do volume de pessoas contrários à privatização, os que estão diretamente envolvidos no dia a dia da companhia se colocam a favor.

Eles conseguiram, recentemente, aprovar uma alteração do estatuto social que abre margem para a privatização da companhia de energia elétrica do Estado do Paraná, apesar do BNDESPar, acionista de peso que possui em torno de 24% do capital da empresa paranaense, ter votado contra a reforma.

Uma dessas novas regras é a que faz com que o poder de voto de um acionista ou de um grupo de acionistas seja limitado a 10% – método, no caso da Eletrobras, questionado pela União em processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Esse novo estatuto aprovado inclui uma “poison pill” para impedir que os acionistas tentem assumir o controle da empresa.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

Publicidade

MAIS ACESSADAS