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Economia

Correios oferecerão serviços da Caixa, como seguro-desemprego e FGTS

Os serviços postais terão reajuste nos preços.

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Crédito: Gazeta do Povo

Ontem, as duas estatais, Caixa Econômica Federal e Correios, anunciaram que serviços tradicionalmente oferecidos pela Caixa, como o Programa de Integração Social (PIS), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o seguro-desemprego, também estarão disponíveis nas unidades dos Correios. Em contrapartida, os cidadãos poderão postar e retirar encomendas em pontos de coleta instalados nas casas lotéricas.

Os presidentes da Caixa, Carlos Vieira, e dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, assinaram essa parceria, que também inclui a possibilidade de funcionários da Caixa realizarem atendimentos presenciais ou virtuais em espaços dentro das unidades dos Correios.

Os clientes da Caixa terão acesso a atendimento por videoconferência para serviços como atualização cadastral, desbloqueio de senhas, consulta e autorização de saque de benefícios sociais, além de orientações sobre abono salarial, seguro-desemprego, FGTS e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Correios

A integração entre Caixa e Correios estava em fase de teste desde 12 de março em uma agência postal em Peixe-Boi (PA). O presidente da Caixa também revelou que 500 dos 13 mil correspondentes bancários do banco já estão recebendo encomendas dos Correios.

O objetivo é disponibilizar os serviços do banco em todas as unidades dos Correios até o final do ano, com foco nas localidades desprovidas de pontos de atendimento da Caixa. Quanto às casas lotéricas, a expansão do atendimento dependerá da adesão das unidades.

Além disso, o acordo prevê o compartilhamento de imóveis entre os Correios e a Caixa, visando ampliar a cobertura presencial de ambas as empresas e contribuir para a recuperação e modernização de propriedades de imóveis pertencentes à União.

Reajuste

Os serviços postais oferecidos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Brasil estão programados para sofrer um aumento de 4,39% a partir do dia 3 de abril. Esta medida, que reflete o ajuste da inflação de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, foi anunciada por meio de uma portaria do Ministério das Comunicações, publicada no Diário Oficial da União dia 25.

As tarifas para o envio de cartas e cartões postais nacionais com peso de até 20 gramas (g) serão ajustadas de R$ 2,45 para R$ 2,55, enquanto as tarifas máximas, para pesos entre 450g e 500g, aumentarão de R$ 13,35 para R$ 13,80. Além disso, os franqueamentos autorizados de cartas (FAC) simples também sofrerão ajustes, variando de R$ 2,27 a R$ 12,17, dependendo do peso em gramas.

Os telegramas nacionais terão valores diferenciados de acordo com a modalidade escolhida: R$ 10,74 via internet, R$ 12,96 para o serviço prestado por telefone e R$ 15,56 para contratações pré-pagas nas agências. Para envios de malotes com grandes volumes, calculados em quilos e contratados por pessoas jurídicas, é necessário consultar a tabela de distância e peso disponibilizada no site dos Correios.

No caso de envios internacionais, as tarifas serão divididas em grupos de países, separados por região em cinco grupos: grupo 1 (Argentina, Paraguai e Uruguai), grupo 2 (demais países da América do Sul), grupo 3 (Américas Central e do Norte), grupo 4 (Europa) e grupo 5 (Ásia e Oriente Médio, África e Oceania). Os valores variarão de R$ 4,30 a R$ 239,60, dependendo do peso em gramas e do grupo do país de destino.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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