Economia
Cortes de produção garantem alta de cotações do petróleo
Tipo Brent subiu 0,39% a US$ 94,30 o barril, e o WTI avançou 0,65% a US$ 91,36 o barril
Ante a perspectiva de o barril de petróleo bater a marca de US$ 100 em breve, conforme previsão do CEO da petroleira ianque Chevron, Mike Wirth, por força dos cortes de produção promovidos por membros da Opep, sobretudo por Arábia Saudita e Rússia, os contratos futuros da commodity fecharam a sessão desta segunda-feira (18), em alta firme.
Depois que o tipo Brent se aproximou da máxima de US$ 95 – novo pico do ano – o que acendeu especulações em torno da extensão do rali do insumo energético, decorrente da restrição de oferta, a referência global, com vencimento para novembro avançou 0,39%, a US$ 94,30 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI com vencimento para outubro avançou 0,65% a US$ 91,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Em ambos casos, os respectivos contratos estão próximos dos níveis máximos apresentados em novembro de 2022.
Após flertar no terreno negativo, em aparente realização dos lucros, durante parte da sessão, as cotações da commodity acabaram se firmando no plano positivo.
Em defesa dos cortes, o ministro de Energia saudita, Abdulaziz Bin Salman Al Saud, afirmou que os cortes têm por finalidade ‘combater’ a volatilidade no preço da commodity.
Em relatório, a Marex destaca que “embora a procura de petróleo permaneça muito irregular, os investidores parecem estar mais preocupados com o lado da oferta após os cortes sauditas e russos”.
Já a Spartan Capital admitiu que o preço atual do petróleo ainda está acima do habitual, “uma vez que o mercado permanece em tendência ascendente, com os traders de olho em novos níveis de ruptura”.
Após atualização de dados, a Iniciativa Conjunta de Dados das Organizações (Jodi, na sigla em inglês) calculou que a demanda global de petróleo caiu 3 milhões de barris por (bpd) em julho último, para o mês anterior, embora se mantenha nas mesmas máximas sazonais dos últimos cinco anos, o equivalente a 101% do nível de julho de 2019.
Ao mesmo tempo, a França anunciou que pretende suspender a legislação que impede a venda por distribuidoras abaixo dos custos, medida que tem visa contribuir para o controle da inflação do país.
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