CPFL obtém financiamento de R$ 800 mi do BNDES

O Grupo CPFL anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão para substituir medidores tradicionais de energia por dispositivos digitais inteligentes, conhecidos como smart meters, em suas três concessões de distribuição de energia no Brasil. Do total, R$ 800 milhões serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do programa “BNDES Mais Inovação”, que utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A modernização, que será concluída até 2029, beneficiará 7,5 milhões de clientes atendidos pelas distribuidoras CPFL Paulista, Piratininga e Santa Cruz, localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A meta inicial é implantar o sistema de telemedição em 400 mil unidades consumidoras por ano.

De acordo com Gustavo Estrella, diretor-presidente da CPFL, a substituição dos medidores é a base para a implantação de redes inteligentes, consideradas uma das maiores evoluções tecnológicas no setor de distribuição de energia. “As redes inteligentes representam uma das maiores evoluções tecnológicas que teremos no setor de distribuição nos próximos anos, e a troca de medidores é a base dessa transformação”, afirmou Estrella.

Os novos dispositivos permitirão a transmissão remota e em tempo real dos dados de consumo, eliminando a necessidade de leituras manuais. Essa tecnologia também possibilitará uma gestão mais eficiente das interrupções no fornecimento de energia, trazendo agilidade nos serviços prestados pelas concessionárias.

Parceria com o BNDES

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o impacto positivo do projeto tanto para a economia quanto para os consumidores. “O projeto resultará na aquisição de equipamentos inovadores, de fabricação nacional, que oferecem diversos recursos tecnológicos para a gestão do consumo de energia, garantindo agilidade nos serviços prestados pelas distribuidoras, beneficiando os consumidores”, disse Mercadante.

Os smart meters fazem parte da estratégia da CPFL para modernizar a infraestrutura de distribuição e melhorar a experiência do consumidor, integrando tecnologia nacional e alinhando o setor elétrico às tendências globais de eficiência e sustentabilidade.