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Economia

Credit Suisse indica WEG (WEGE3) para investimento em 2022

Banco suíço admite ‘grande potencial de expansão’ da múlti brasileira de energia

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Crédito: Suno

Com uma previsão de crescimento anual de 15%, nos próximos cinco anos, a multinacional brasileira de energia Weg é considerada uma boa opção de investimento, por parte do banco suíço Credit Suisse, sobretudo no que se refere à capacidade da empresa de atravessar eventuais turbulências em 2022, vide riscos fiscal e político, inflação e crise hídrica.

De volta ao radar – Ao avaliar as perspectivas para o ano que vem, a instituição helvética entende que a empresa catarinense ‘voltou ao radar dos investidores’, depois de ‘andar de lado’, no jargão do mercado. A expressão se refere à valorização pífia acumulada em 2,49% este ano, quase inexpressiva ante os 119% registrados em 2020.

Nova análise – A princípio, a queda abruta dos papéis da Weg fez com que o mercado concluísse que a expansão da empresa “já havia chegado ao limite”. No entanto, a multinacional de energia voltou a ser analisada com cuidado pelos especialistas da bolsa, o que abriu margem para a divulgação, nessa segunda-feira (20), de um relatório desenvolvido por técnicos do Credit Suisse, em conversas com investidores.

Visão positiva – Para os analistas Daniel Gasparete e Pedro Hajnal, depois de ‘sair do radar’ dos investidores locais, a Weg ressurge no campo de visão de oportunidades pelo mercado, uma vez que a companhia possui forte potencial de expansão, “em linha com a nossa visão positiva do papel”, argumentam.

Motor de curto prazo – Ainda de acordo com os analistas do banco suíço, os investidores já demonstraram confiança na capacidade de crescimento da Weg nos mercados internacionais, haja vista que o negócio de distribuição de energia é visto como o “mais importante motor de curto prazo para as receitas do mercado interno”.

‘Porto seguro’ – Em que pese a instabilidade previsível para o ano que vem, tanto no plano econômico quanto político, a Weg é considerada “um porto seguro para investimentos”, apontam analistas do banco suíço, para quem a “deterioração macroeconômica e política nacional criou a necessidade de buscar nomes (empresas) de alta qualidade com exposição a mercados internacionais”.

Exposição externa – Segundo eles, a Weg se encaixaria ‘muito bem’ ao perfil traçado, “uma vez que 55% de suas receitas provêm do exterior, além de apresentar uma correlação muito baixa entre ação e o Ibovespa”. Outra vantagem comparativa da múlti nacional diz respeito ao interesse da empresa em investir em energias renováveis, o que representa uma forma de ‘proteção’ contra eventuais racionamentos de energia. “Todos os investidores parecem favoráveis à essa visão”, afirmaram.

Alta rentabilidade – Quanto aos números mais recentes, exibidos pela Weg, o Credit Suisse dá destaque a preocupação da empresa em manter altos níveis de rentabilidade, uma vez que a taxa de retorno da companhia, no período compreendido entre segundo trimestre de 2018 (2T18) e igual período deste ano (2T21), apresentou elevação de 13 pontos percentuais, atingindo 30%.

Lucro cresce – Com valor de mercado hoje em torno de R$ 162,9 bilhões, a Weg obteve lucro líquido de R$ 1,13 bilhão no segundo trimestre deste ano (2T21), o que representou expansão de 120%, se confrontado com idêntico período de 2020 (2T20). Para este ano, o Credit estima que a empresa aufira lucro de R$ 3,6 bilhões, acima dos R$ 2,3 bilhões apurados no ano passado.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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