Economia
Criação de empregos formais registra queda em outubro
Levantamento do Caged.
A criação de empregos formais registrou queda em outubro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. No mês, foram gerados 132.714 postos de trabalho com carteira assinada, número que reflete a diferença entre admissões e desligamentos.
Esse volume é o menor para os meses de outubro desde 2020, quando a metodologia atual do Caged foi implementada, e representa uma redução de 30,3% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram criados 190.366 empregos formais, considerando ajustes que incluem declarações entregues fora do prazo pelos empregadores.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, atribuiu a desaceleração na geração de empregos aos juros elevados. Ele destacou que a postura do Banco Central contribuiu para a redução no ritmo de crescimento econômico e, consequentemente, na criação de vagas.
Empregos formais
Apesar do desempenho mais fraco em outubro, o saldo acumulado dos primeiros dez meses de 2024 foi positivo, com 2.117.473 vagas criadas, um crescimento de 18,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Este é o melhor resultado para o acumulado até outubro desde 2022, quando foram abertas 2.341.665 vagas. Devido à mudança metodológica do Caged, não é possível comparar os dados com períodos anteriores a 2020.
No recorte por setores, três dos cinco ramos pesquisados apresentaram saldo positivo em outubro. O setor de serviços liderou a criação de empregos, com 71.217 novas vagas, seguido pelo comércio, com 44.297 postos, e pela indústria, que adicionou 23.729 postos formais. Em contrapartida, a construção civil teve saldo negativo, com o fechamento de 767 vagas, enquanto a agropecuária perdeu 5.757 postos, pressionada pelo término da safra de diversos produtos.
Entre os serviços, o destaque foi o segmento de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, responsável pela criação de 41.646 vagas. O setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 10.698 postos formais. Já na indústria, a indústria de transformação liderou com a contratação líquida de 23.800 trabalhadores, seguida pelo segmento de eletricidade e gás, com a abertura de 124 vagas.
País
Em relação às regiões do país, todas apresentaram saldo positivo em outubro. O Sudeste liderou com 65.458 novos postos, seguido pelo Sul, com 34.372 vagas, e pelo Nordeste, com 18.345 postos. O Norte registrou a criação de 7.349 empregos, enquanto o Centro-Oeste, impactado pelo encerramento da safra, adicionou 4.457 vagas.
No ranking por estados, 24 das 27 unidades da federação tiveram saldo positivo. São Paulo foi o destaque, com 47.255 novos postos, seguido pelo Rio Grande do Sul, que gerou 14.115 empregos em recuperação após as enchentes recentes, e pelo Rio de Janeiro, com 10.731 vagas criadas. Por outro lado, Bahia (-579 postos), Mato Grosso (-172) e Goiás (-45) foram os únicos estados a registrar saldo negativo em outubro.
(Com Agência Brasil).

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