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Criptomoeda é suspensa no Brasil e acende alerta entre investidores

CVM suspende a criptomoeda $EIKE, associada a Eike Batista. Entenda o caso e veja dicas para investir com mais segurança no mercado cripto.

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A atenção do mercado financeiro se voltou para uma criptomoeda específica no dia 3 de abril, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu oficialmente a oferta do token $EIKE no Brasil. O ativo digital, lançado no início do ano, chamou a atenção por estar vinculado ao empresário Eike Batista — que já figurou entre os homens mais ricos do país.

Segundo a CVM, o grupo responsável pela criptomoeda não possuía autorização legal para oferecer valores mobiliários ao público brasileiro. Com isso, a comercialização do $EIKE tornou-se irregular no país, e quem insistir na oferta pode ser penalizado com multa diária de R$ 100 mil.

Vale destacar que a medida não afeta criptomoedas em geral, como o Bitcoin, que continuam liberadas para negociação no Brasil.

O que está por trás do token $EIKE?

De acordo com os idealizadores, o token foi criado com o objetivo de captar até US$ 100 milhões para investir em uma fábrica de bioplástico nos Estados Unidos. O plano incluía ainda o cultivo de uma variedade de cana-de-açúcar geneticamente modificada, com maior capacidade de produção de biomassa e etanol.

Apesar do discurso promissor, o projeto logo passou a acumular controvérsias. Uma reportagem do portal InvestNews revelou que alguns dos parceiros envolvidos já haviam sido associados a promessas não cumpridas e denúncias de calote em outros países.

A criptomoeda passou a ser vista com desconfiança por investidores — o que, somado à falta de autorização da CVM, culminou na suspensão de sua oferta em território nacional.

Como investir em criptomoedas com segurança

Com promessas de lucro e inovação, criptomoedas exigem atenção redobrada de investidores. (Foto: baranzozdemir/Getty Images Signature)

A suspensão do token $EIKE reforça um alerta essencial: o universo das criptomoedas pode ser promissor, mas exige cuidado. Para quem está começando, ativos consolidados como o Bitcoin são opções mais estáveis, por contarem com maior aceitação e liquidez no mercado.

Além disso, é importante buscar informações em fontes confiáveis, verificar se a plataforma é regulamentada e sempre desconfiar de promessas de retorno fácil. Projetos sérios prezam pela transparência, apresentam documentação clara e têm um histórico de atuação.

Portanto, mesmo com o entusiasmo em torno das inovações do mercado cripto, investir com responsabilidade é o melhor caminho. Afinal, quando o assunto é dinheiro, informação e cautela são os ativos mais valiosos.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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