Crise chinesa e alta da inflação não impedem alta do Ibovespa: +0,28%

A combinação da aversão mundial ao risco devido à iminência de calote bilionário (US$ 300 bilhões) pela já inadimplente incorporadora chinesa Evergrande (que deixou de pagar, na semana passada, a ‘bagatela’  de US$ 83 milhões em juros de títulos com variação pelo dólar), assim como a previsão mais recente do Boletim Focus do Banco Central (BC), que mostra alta de 8,35% para 8,45% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) este ano, influenciam no comportamento do Ibovespa, que operava, às 12h02 em alta de 0,28% a 113.599,87 pontos. Para o ano que vem, a projeção do IPCA também subiu, de 4,10% para 4,12%.

PIB recua – Quanto ao PIB, o Focus previu que o ano deve fechar com um crescimento de 5,04%, enquanto que, para 2022, houve recuo nas projeções, de 1,63% para 1,57%. Enquanto as estimativas apontam um dólar cotado a R$ 5,10 no final do ano, estas avançam, de R$ 5,23 para R$ 5,24 no ano que vem. Já a taxa básica de juros projetada pela autoridade monetária ficou em 8,25% ao ano em 2021 e em 8,5% para 2022.

Futuro em alta – No mercado futuro, os juros do DI para janeiro de 2022 subiam dois pontos-base a 7,15%; DI para janeiro de 2023 – alta de sete pontos-base a 9,03%; DI para janeiro de 2025, avanço de 10 pontos-base a 10,13%, ao passo que o DI para janeiro de 2027 crescia 11 pontos-base a 10,53%.