Crise na zona do Euro; entenda!

O mundo todo está passando por uma grande crise financeira, que afetou, até mesmo, os países que possuem um certo “equilíbrio fiscal”. De fato, a crise afetou a Europa, inclusive, a inflação anual que permeia na zona do euro alcançou altas significativas no mês de junho, atingindo um valor de 8,6%, em um comparativo como o mesmo mês, levando em consideração o ano de 2021. Estes dados foram anunciados pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), no dia 19 de julho de 2022.

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Referente ao mês de maio, a inflação anual estava na casa dos 8,1%. Em vista disso, é fundamental deixar claro que a inflação na zona do euro nunca havia chegado a esse patamar, desde a adoção da moeda comum, no ano de 1999. Então, desde o ano de 2021, a inflação está aumentando de forma linear, atingindo novos recordes.

Além disso, outro ponto que precisa ser destacado acerca dessa problemática é que grande parte dessas intempéries que estão ocorrendo na Europa estão atreladas ao conflito no leste europeu, entre a Rússia e a Ucrânia.

Além do conflito, o combate à pandemia na China também surtiu grande influência na cadeia de suprimentos globais, portanto, direta e indiretamente, contribuindo para a exacerbação dos preços.

Destarte, de acordo com o Banco Central Europeu (BCE), essa é a primeira alta nas taxas de juros, também, que ocorreram na zona do euro nos últimos onze anos.

“É altamente provável que o BCE aumentará a taxa de juros em 25 pontos-base nesta semana, e seguirá com uma alta de 50 pontos-base em setembro“, afirmou Matthew Ryan, chefe de estratégia de mercado da empresa financeira Ebury.

“Dito isso, não descartamos uma alta de 50 pontos-base na reunião desta semana. Já vimos a maioria dos grandes bancos centrais aumentarem as taxas nas últimas semanas, em uma tentativa de conter a alta desenfreada de preços”.