Crise nas Lojas Americanas abre cada vez mais espaço para a Amazon agir no país

O lamentável episódio da crise nas Lojas Americanas foi algo que pegou muita gente de surpresa. Afinal, quem adivinharia que uma empresa tão grande e tradicional estaria com a saúde financeira tão debilitada?

E não foi somente a gigante do varejo que sentiu o baque, mas diversos outros empreendimentos que a tinham como principal cliente, também sofreram muito.

Os contratos não foram honrados, as dívidas ficaram penduradas e a única certeza é que o futuro está repleto de incertezas. Mas, como em todo episódio de queda empresarial, também há aqueles que se beneficiam disso.

E foi exatamente o que aconteceu nessa situação, a grande multinacional de propriedade do famoso bilionário Jeff Bezos, a Amazon conseguiu ganhar ainda mais espaço!

Como a Amazon está ocupando as lacunas deixadas pelas Americanas?

De acordo com levantamentos feitos na área, o tráfego de sites voltados ao comércio eletrônico teve uma queda de 6% no mês de abril. Porém, a Amazon cresceu 35% durante o mesmo período.

Outras empresas brasileiras, como o Magazine Luiza também obtiveram vitórias, subindo 7% segundo a pesquisa realizada pelo Citi, utilizando informações colhidas pelo Similar Web e o Sensor Tower.

Em contrapartida, a Americanas continuou tendo prejuízos e amargou índices de queda de 63% em seu e-commerce somente em abril. Números alarmantes para quem costumava liderar no passado.

Organizações como a Shopee e o Mercado Livre também retraíram-se um pouco, mas nada comparado aos níveis constatados na outrora gigante brasileira. O primeiro teve recuo de 13% no tráfego e o segundo 1%.

Outra das cifras que também diminuiu refere-se aos usuários ativos nas plataformas, e novamente a Americanas sofreu uma grande perda, retraindo em 49% dos valores medidos em abril.

Não há como saber o que o futuro reserva para esse empreendimento tão conhecido e amado pelos brasileiros, mas os dados atuais são bastante preocupantes.

Apesar de outras companhias também revelarem prejuízos, nada se compara aos números de desempenho apresentados pela varejista nacional. Caso os sócios consigam salvar a companhia, muito precisará ser reconstruído!