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CVM já tem 10 processos administrativos contra a Americanas (AMER3)

Varejista envolvida em suposta fraude.

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A Comissão De Valores Mobiliários (CVM) já tem 10 processos administrativos contra a Americanas (AMER3), varejista envolvida em suposta fraude contábil.

De acordo com o “xerife” do mercado, dois dos processos estão diretamente relacionados às firmas de auditoria PwC e KPMG, que prestaram serviços à varejista nos exercícios entre 2017 e 2022.

Também informa que outros dois derivam de denúncias recebidas pelos canais de atendimento da reguladora do mercado de capitais.

Comitê de debenturistas da Americanas (AMER3)

Nesta quinta-feira (9) o Estadão informou que um grupo de detentores de títulos de dívida (debêntures) da Americanas aprovou a criação de um comitê para representar todos estes investidores e negociar no processo de recuperação judicial da rede de varejo.

Conforme o jornal, fazem parte sete gestoras, incluindo XP, SPX e Icatu Vanguarda, e os debenturistas que representam 77% desses papéis em circulação, considerando a 17ª emissão, votaram a favor da criação do comitê e ainda da contratação do escritório de advocacia E. Munhoz como assessor jurídico do grupo.

O periódico destaca, ainda, que a BB Gestão de Recursos optou por se autorrepresentar nas discussões da recuperação judicial e o Santander foi contra a criação do comitê, de acordo com a ata. A estimativa é que a Americanas tenha cerca de R$ 5 bilhões de dívida com investidores por conta de emissões de debêntures.

Lojas Marisa (AMAR3)

Ainda de acordo com o Estadão, o fato de a Lojas Marisa (AMAR3) ter anunciado ontem a renegociação de seu passivo, expôs a escassez nas linhas de crédito, especialmente para o varejo, afirma o Estadão. Isso aconteceu depois do caso envolvendo a Americanas.

Especialistas em reestruturação de dívidas e advogados afirmam que o caso Americanas afetou a confiança e a capacidade de crédito das varejistas, com impacto na cadeia de fornecedores. Uma dessas fontes afirmou que a fila de outras varejistas que vai recorrer às renegociações será “grande”.

Para aquelas que conseguiram mostrar capacidade de pagamento e balanços mais transparentes, o crédito está disponível. Mas a Marisa enfrenta problemas há muito tempo, tendo iniciado uma reestruturação em 2017.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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