Da desconfiança ao desejo: como os carros automáticos conquistaram o Brasil?

Em um mundo em constante evolução, a tecnologia tem transformado não apenas como vivemos, mas também como nos locomovemos. Uma das maiores mudanças no setor automotivo nos últimos anos tem sido a crescente popularidade dos carros automáticos. Anteriormente vistos como problemáticos e menos confiáveis, esses veículos estão agora no topo da lista de desejos dos consumidores. Mas o que levou a essa mudança de percepção?

Carros automáticos: a mudança de paradigma na indústria automotiva

Como bem apontou Boris Feldman, jornalista e engenheiro com vasta experiência na imprensa automotiva, houve uma época na qual o consumidor priorizava o carro mais barato do mercado.

Hoje, o cenário mudou: a preferência recai sobre veículos novos com câmbio automático. Feldman destaca o Citroën C3 Life Pack, com seu motor 1.6 de 120 cv e câmbio automático, como um exemplo de veículo desejado nessa categoria, marcando uma notável transição nas tendências de consumo.

A jornada do câmbio automático de “problemático” para “prático” está atrelada a vários fatores, entre eles: tecnologia, acessibilidade e questões ambientais.

• Tecnologia

Houve melhorias significativas na tecnologia dos carros automáticos. Problemas antigos, como a manutenção cara e a falta de confiabilidade, foram abordados e, em grande parte, resolvidos. Além disso, o conforto oferecido por um carro automático, especialmente em cidades com trânsito pesado, tornou-se um grande atrativo.

• Acessibilidade

Outro aspecto importante é a acessibilidade. O preço dos carros automáticos tem se tornado mais competitivo, aproximando-os do alcance de um público maior. Modelos como o Citroën C3 Life Pack e o Fiat Argo, mencionados por Feldman, exemplificam como essa tecnologia não é mais exclusiva de carros de luxo e está acessível em veículos mais econômicos.

• Consciência ambiental

Além disso, a consciência ambiental crescente desempenha um papel crucial nessa transição. Carros automáticos modernos são frequentemente mais eficientes em termos de combustível, comparados aos seus equivalentes manuais, contribuindo para uma pegada de carbono reduzida.