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Deflação do IGP-10 avança de maio (-1,53%) para junho (-2,20%)

Com esse resultado, indicador acumula variação negativa de 4,14% no ano e de 6,31% em 12 meses

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Acentuando, ainda mais, a deflação de maio (-1,53%), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) teve variação negativa de 2,20% este mês, informou, nesta sexta-feira (16), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O indicador agora acumula deflação de 4,14% no ano e de 6,31% em 12 meses – a menor da série histórica.

Segundo o coordenador dos índices de preços do Ibre/FGV, André Braz, em relatório, “a inflação medida pelo IGP-10 registra novo recuo e a taxa interanual acumula queda de 6,31%, a menor da série histórica do indicador. Os preços de commodities de grande importância seguem em queda e puxam para baixo o resultado do índice, com destaque para: óleo Diesel (de -5,63% para -15,80%), milho (de -12,48% para -15,63%) e bovinos (de -1,05% para -6,17%)”.

Na mesma tendência deflacionária, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que tem peso de 60% sobre o índice geral – caiu 3,14% em junho corrente, após ter recuado outros 2,25% no mês anterior.

No que se refere à análise por estágios de processamento, os preços dos bens finais caíram 1,01% este mês, após subirem 0,29% no anterior. Para este resultado, a maior influência veio do subgrupo combustíveis para o consumo, que ‘despencou’ de uma alta de 0,42% para -9,73%, no mesmo comparativo mensal. O índice relativo a Bens Finais (ex) – que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo – deflacionou 0,03% em junho, após crescer 0,07% em maio.

Outro dado relevante, o grupo Bens Intermediários ampliou a deflação, ao passar de -1,08% em maio para -3,36% em junho, ‘puxado’ pelo desempenho negativo do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, em queda livre, -3,93% para -12,77%, no mesmo comparativo mensal.

Já o índice de Bens Intermediários (ex) – decorrente da exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção – teve queda de 1,68% em junho, bem superior à deflação de 0,55%, no mês anterior.

Na mesma ‘toada’, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas apresentou ligeiro recuo da deflação de maio (-5,88%) para junho (-5,00%), mediante as contribuições dos seguintes itens: soja em grão (-10,41% para -5,16%), minério de ferro (-11,50% para -8,04%) e algodão em caroço (-9,48% para -4,16%). Também apresentaram variações relevantes os itens: bovinos (-1,05% para -6,17%), leite in natura (3,87% para 0,34%) e café em grão (-0,07% para -5,57%).

Menor deflação foi verificada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) – com peso de 30% no índice geral – que caiu 0,18% em junho, após avançar 0,60% no mês passado. Nesse caso, seis das oito classes de despesa componentes do índice recuaram: Transportes (0,52% para -1,23%), Alimentação (1,04% para -0,21%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,52% para 0,49%), Comunicação (1,18% para -0,06%), Educação, Leitura e Recreação (-1,50% para -1,93%) e Vestuário (0,63% para 0,40%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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