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Deflação do IGP-M cai forte, de -0,72%, em julho, para -0,06%, em agosto

Viés de alta do indicador combina recuo de 1,03% do IPA-M com avanço de 0,22% do INCC-M

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Depois de recuar 0,72% na segunda quadrissemana de julho, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) – também conhecido como ‘inflação de aluguel’ – ‘encolheu’ para uma deflação de 0,06% na segunda leitura deste mês, informou, nesta segunda-feira (21), a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A ‘desaceleração’ do indicador teria sido ‘puxada’ pela combinação do aprofundamento deflacionário do IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo), de -0,08% para -1,03%, com o avanço firme de 0,03% para 0,22% do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M). Ao mesmo tempo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) reverteu uma alta de 0,04% para uma queda de 0,12%, no mesmo comparativo.

No detalhe, o IPA-M agro saiu de um recuo expressivo de 2,29% para uma alta de 0,12%, no comparativo entre os mesmos períodos, ao passo que a deflação dos preços industriais, medidos pelo IPA-M industrial, perdeu ímpeto, ao passar de -0,57% para -0,16%.

Na abertura por estágios de processamento, os bens intermediários recuaram 0,43%, abaixo da redução de 1,22% anterior, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura a manufatura, de -1,40% para -0,71%. Já os Bens Finais registraram ‘freio’ na deflação, que desceu de 0,97% para 0,74%, no comparativo mencionado. Mais contundente foi o ‘tombo’ da deflação do subgrupo combustíveis para o consumo, de -7,05% para -2,86%.

Reviravolta apresentaram as matérias-primas, que saíram de uma alta de 1% para um recuo de 0,88%, sob influência de alta de itens, como soja em grão (-1,23% para 5,43%), café em grão (-12,45% para -2,93%) e milho em grão (-4,78% para -0,10%). No sentido negativo, pesaram: minério de ferro (5,00% para 2,51%), cana-de-açúcar (0,19% para -0,45%) e mandioca/aipim (-1,25% para -3,58%).

Exerceram pressão de alta sobre o IPA-M, na segunda prévia deste mês a soja em grão (-1,23% para 5,43%), minério de ferro (5,00% para 2,51%) e farelo de soja (-2,66% para 5,81%), junto com banana (4,56% para 7,22%) e óleo de soja refinado (3,85% para 5,71%).

Em contrapartida, puxaram negativamente o indicador: batata-inglesa (8,35% para -23,96%), leite in natura (-6,48% para -2,50%) e ovos (-2,08% para -3,94%), seguidos por celulose (-10,73% para -10,00%) e mandioca/aipim (-1,25% para -3,58%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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