Commodities
Demanda da China por petróleo e cobre está ‘crescendo’, diz Goldman
Petrobras e Vale devem sentir os efeitos.
A demanda da China por muitas das principais commodities tem crescido a “taxas robustas”, disse o Goldman Sachs em relatório encaminhado ao mercado.
Para o banco de investimentos, a demanda da China por cobre aumentou 8% ano a ano, enquanto o apetite por minério de ferro e petróleo subiu 7% e 6%, respectivamente, todos superando as expectativas do Goldman para o ano inteiro.
A instituição financeira destacou, no documento, que essa força na demanda tem sido amplamente ligada a uma combinação de forte crescimento da economia verde, rede e conclusão de propriedades.
Também traz que a corrida do cobre verde da China em grande parte às suas instalações solares onshore, que em 2023 até agora “atingiram o nível de todas as instalações dos anos anteriores”.
E acrescenta levantamento divulgado em junho pelo Global Energy Monitor apontando que a capacidade solar operacional da China atingiu 228 GW, mais do que o resto do mundo combinado.
“A segunda maior economia do mundo está a caminho de dobrar sua capacidade eólica e solar cinco anos antes de suas metas para 2030”, indica.
De acordo com dados compilados pelo Goldman Sachs, a demanda de cobre verde da China aumentou 71% em julho em relação ao ano anterior.
“A força mais significativa veio do lado das renováveis, onde a demanda relacionada ao cobre aumentou 130% a/a no acumulado do ano, liderada pelo aumento da demanda relacionada à energia solar”, escreveu o Goldman.
China
Ainda de acordo com o Goldman Sachs, a recuperação no setor manufatureiro da China também está impulsionando a demanda por metais básicos, como alumínio.
“A melhora nas tendências de manufatura até agora no 3º trimestre também coincidiu com níveis mais fortes de importação de metais básicos”, afirmou o relatório.
A produção industrial da China cresceu 4,5% em agosto na comparação com um ano atrás, superando as expectativas de crescimento de 3,9%. E dentro dessa categoria, o valor adicionado da fabricação de equipamentos cresceu 5,4% na comparação anual.
Preço do petróleo e a Petrobras
O preço do barril de petróleo tipo Brent subia 0,44% no pré-mercado desta segunda-feira (2), cotado a US$ 92,59, e o tipo WTI subia 0,37%, cotado a US$ 91,12.
Neste cenário, a Petrobras (PETR3; PETR4) tem sido pressionada por agentes de mercado a ajustar o preço de seus combustíveis, mas tem resistido.
A demanda observada na China deve servir como uma nova alavanca de pressão contra a estatal, que até então observava os movimentos da Opep+ em relação à commodity.
A Vale (VALE3), por sua vez, tende a se beneficiar de um reaquecimento na economia chinesa, especialmente no que se refere a Cobre.
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