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Demanda fraca de aço ‘afunda’ ainda mais cotações do minério de ferro
Preço da commodity cai para US$ 95 a tonelada; perdas acumuladas somam 12%, nas últimas cinco sessões
Como já era esperado, a continuidade da demanda fraca por aço – por parte da construção civil e do setor imobiliário da China – afundou, ainda mais, as cotações do minério de ferro nas bolsas de mercadorias e futuros asiáticas, nesta quarta-feira (24), a ponto de estas ‘despencarem’ ao patamar de US$ 95 a tonelada, consolidando perdas acumuladas de quase 12% nas últimas cinco sessões.
A percepção negativa do mercado em relação ao desempenho da commodity se acentuou, à medida que se aproxima o período de alta temporada, do verão chinês, que começa no final de junho próximo. Contrariando a expectativa de analistas e investidores, o segundo trimestre ‘decepcionou’, em razão do ritmo pífio da construção civil no gigante asiático.
Como resultante, a commodity apresentou recuo de até 4,9% na bolsa de Cingapura, a US$ 95,10 a tonelada, ao passo que o insumo siderúrgico acusou baixa de 2,6% na bolsa de Dalian, viés negativo acompanhado pela retração das cotações de vergalhão de aço e bobina a quente, negociadas pela bolsa de Xangai.
Já a produção diária de aço bruto das principais siderúrgicas chinesas registrou declínio para 2,25 milhões de toneladas, na primeira metade de maio, o que corresponde a um volume 2,3% inferior ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Associação de Ferro e Aço da China.
Segundo relato da gigante da siderurgia China Baowu Steel a investidores, o consumo dos setores imobiliário e automobilístico têm apresentado ritmo ‘fraco’, o que acabou derrubando os preços do aço, traduzindo uma “demanda mais lenta do que se esperava”.
Mediante uma expectativa mais otimista, a Baoshan Iron & Steel emitiu comunicado no qual prevê que o preço do minério de ferro deverá voltar a uma ‘faixa razoável’ no longo prazo, acrescentando que pretende promover “investimentos em mineração, no futuro”, tendo em vista se ‘proteger melhor’ contra o risco de enfrentar o que chamou de “altos custos da matéria-prima”. No front interno, o viés negativo para a commodity no exterior também afetou a bolsa brasileira, que passou a operar em baixa na sessão desta quarta-feira (24).

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