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Agronegócio

Demanda fraca do aço ‘derruba’ preços do minério de ferro

Enquanto cotação da commodity recuou 0,12% na bolsa de Dalian, na bolsa de Singapura queda foi de 0,05%

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Após experimentarem ganhos expressivos na última semana, os preços do minério de ferro recuaram, na sessão desta segunda-feira (19), como reflexo da redução do valor do aço, devido à fraca demanda pelo produto, em contraste com o aumento da oferta deste, no mercado chinês.

Em decorrência, o contrato mais negociado da commodity para setembro, na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (China), apresentou queda de 0,12% a 809,5 iuanes ou US$ 113,08 a tonelada, a despeito da alta de 2% apurada na semana anterior.

Já na bolsa de Singapura, o insumo siderúrgico registrou redução próxima da estabilidade, ao variar 0,05% a US$ 113,45 a tonelada, embora este tenha avançado 4% na semana passada.

Por sua vez, a modalidade do minério de ferro com teor de 62% recuou 0,3% no Norte da China, para US$ 115,15 por tonelada, o que reduziu sua valorização acumulada no mês a 11,6%,  enquanto no ano, há perda de 1,9%, de acordo com o Índice Platts, da S&P Global Commodity Insights,

Em nota, analistas da Sinosteel Futures avaliam que “a elasticidade dos preços futuros do minério de ferro é relativamente grande, considerando os estoques baixos, a demanda resiliente e a diferença comparativamente ampla entre os preços spot e futuros”, acrescentando que “eles também seguirão a tendência do mercado siderúrgico”.

Ao mesmo tempo, analistas do banco de investimentos JP Morgan trabalham com um cenário marcado pela continuidade dos riscos de baixa nos preços do minério de ferro, sob a perspectiva de que o estímulo adicional dado (pelo governo de Pequim) ao setor imobiliário tenha caráter ‘localizado e direcionado’. No entendimento desses executivos, as medidas do governo chinês teriam por finalidade agilizar as vendas imobiliárias, o que traria impacto positivo aos fluxos de caixa das incorporadoras, em lugar de beneficiar apenas a construção civil local.

Para o analista da Sinosteel, em Pequim, Cheng Peng, “algumas siderúrgicas baseadas em fornos a arco elétrico retomaram a produção com margens melhores, aumentando a pressão para baixo no mercado”, ao constatar que “a redução dos estoques de produtos siderúrgicos desacelerou.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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