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Economia

Demanda por energia cresce quase 3% em setembro, maior alta desde o começo da pandemia

Em abril, primeiro mês totalmente sob impacto de quarentenas, a demanda por energia despencou 12%.

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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou nesta quinta-feira que o consumo de eletricidade do Brasil teve alta 2,9% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, sua melhor performance desde o início da pandemia global da Covid-19, em cenário de retomada das econômicas.

Em abril, primeiro mês totalmente sob impacto de quarentenas decretadas por governos estaduais e prefeituras para conter a disseminação do vírus, a demanda por energia despencou 12%.

Depois da queda brusca, o consumo começou a se recuperar gradativamente, retomando para perto dos níveis de 2019 a partir de julho.

No mês passado, houve salto de 0,5% no consumo de clientes de distribuidoras de energia, principalmente residenciais, em meio à reabertura de comércios e outras atividades econômicas, disse o CCEE.

A demanda subiu 8,4% na comparação anual no mercado livre de energia, onde grandes consumidores como indústrias e comércios podem negociar diretamente com geradores ou comercializadoras, a demanda

A disparada foi alavancada especialmente pela migração de empresas que antes compravam energia das distribuidoras para esse mercado, segundo a CCEE. Contudo, mesmo sem esse fatos, o avanço ainda teria sido grande, de 3,5%.

“Esse comportamento evidencia a retomada do consumo à medida que ocorre o retorno gradual das atividades econômicas do país… A maioria dos segmentos apresentou crescimento em seu consumo”, explicou o órgão.

Lideraram os ganhos dentre segmentos da economia presentes no mercado livre de energia e que têm o consumo observado pela CCEE, o saneamento, com alta de 29,4%; o comércio, com avanço de 21,3%; e as bebidas, com alta de 14,7%.

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