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Mercados e Cotações

Descolado de NY, IBOV ruma de novo para baixo com o orçamento de 2024 e fim do JCP

B3 segue atrelada a dados do mercado doméstico, enquanto Wall Street releva aumento da inflação e sobe

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O Ibovespa (IBOV) em baixa vai de novo descolado da alta em Nova York, mesmo com a notícia de que a taxa de desemprego recuou no Brasil.

No trimestre até julho foi a 7,9%, cedendo 0,6 ponto percentual sobre os três meses anteriores, a menor taxa para o período desde 2014, segundo o IBGE.

A falta de apoio para alta da B3, cujo principal indicador perde 0,58% (116,8 mil  pontos), renovando a queda anterior, vem do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para 2024, que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, apresentará hoje ao Congresso.

Como se sabe, prevê a que a despesa primária subirá R$ 129 bilhões sobre este ano e ainda há muita desconfiança sobre como o governo fará para arrumar dinheiro sem ser aumentando impostos.

O fim dos juros sobre capital próprio (JCP), que também será proposto pelo governo, segue estragando o apetite por ações.

Juntos, fazem o mercado brasileiro não seguir o americano, que vai em alta na Nyse e na Nasdq. Por lá, a inflação pelo indicador preferido do Federal Reserve cresceu em julho e um pouco mais na medição de 12 meses.

Mas o mercado operando Wall Street está vendo com resignação nesta quinta (31), dentro do esperado, a princípio, por ora, descartando pressões para a autoridade monetária insistir sobre os juros.

A PEC, a sigla dos Estados Unidos para Índice de Preços de Gastos com Consumo, subiu 0,8% no mês passado e foi a 3,3% no acumulado anual, sobre os 3% de junho a junho.

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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