Descubra por que a bateria do seu iPhone está indo embora tão tápido

Para quem sente que o iPhone vive pedindo recarga, o motivo pode estar em um hábito cotidiano e pouco notado. A escolha do navegador usado para acessar sites, redes sociais ou plataformas de vídeo pode influenciar diretamente no desempenho da bateria, principalmente em aparelhos mais antigos ou com uso intenso.

Um comparativo realizado pelo jornalista Amir M. Bohlooli apontou que o Google Chrome, apesar de ser popular, tende a consumir mais energia do que o Safari, navegador nativo da Apple. A diferença, embora pareça pequena, se traduz em maior carga drenada ao longo do dia.

Escolha do navegador pode afetar a autonomia do iPhone

Durante o teste, os dois navegadores foram usados com o brilho no máximo, sem atualizações em segundo plano e sem outros aplicativos abertos. Após uma hora, o Safari havia consumido 3% da bateria, enquanto o Chrome chegou a 5%. Isso representa um aumento de até 60% no gasto energético.

Esse resultado deve-se ao fato de o Chrome não ter a mesma integração com o iOS, uma vez que foi desenvolvido originalmente para o sistema Android. Além disso, costuma manter processos rodando mesmo quando não está em uso ativo, o que sobrecarrega o aparelho e compromete a autonomia com o passar do tempo.

Em um cenário em que muitas pessoas usam o navegador por longos períodos, essa diferença pode pesar. Afinal, mesmo tarefas simples, como rolar uma página ou abrir um link, podem exigir mais energia dependendo do aplicativo e do sistema.

Sinais de que está na hora de trocar o aparelho

Com o tempo, é natural que o desempenho da bateria diminua. No entanto, quando o iPhone começa a desligar inesperadamente, demora a carregar ou esquenta com facilidade, esses sinais podem indicar que a troca se aproxima — especialmente após dois ou três anos de uso contínuo.

Hoje, há programas de recompra e lojas que aceitam o aparelho antigo como parte do pagamento por um novo modelo. Além disso, alguns bancos e operadoras oferecem condições especiais para facilitar a troca e tornar o processo mais acessível para o consumidor.

Portanto, observar o uso diário e entender como hábitos simples afetam o celular é o primeiro passo para garantir mais durabilidade e identificar o momento certo para dizer adeus ao velho companheiro de bolso.