Agronegócio
Descubra por que o Peixe do Fim do Mundo Está Aterrorizando o Caribe
O animal conhecido como “peixe-remo” foi visto no último dia 27/11 e causou medo nos moradores.
O nosso planeta é repleto de formas de vida intrigantes e estranhas aos olhos dos seres humanos. No último dia 27 de novembro, residentes de Santo Domingo, na parte nordeste da República Dominicana, se depararam com algo que os deixou simplesmente apavorados.
Basicamente, um “peixe do fim do mundo” foi avistado na praia de Los Coquitos. Esse animal é oficialmente denominado peixe-remo e pode alcançar até 17 metros de comprimento. Ele costuma viver em águas bastante profundas, e seu aparecimento em costas e praias não é comum.
Conforme a imprensa, o animal foi encontrado vivo pelas pessoas, mas morreu pouco tempo depois. Os motivos para tanto pânico decorrem das histórias envolvendo esse habitante do mar. Hoje, vamos falar mais sobre isso e entender a razão para tamanho temor diante de um peixinho aparentemente inofensivo.
Por que o “peixe do fim do mundo” assusta tanta gente?
Crédito: Reprodução/Redes Sociais
De acordo com certas lendas japonesas, encontrar um peixe-remo é um presságio de catástrofes naturais, como tsunamis, terremotos e outras ocorrências geológicas. Até esse ponto, estaríamos tratando apenas de uma crença popular, mas a imprensa caribenha revelou um fato que confere certa credibilidade a esse mito.
De acordo com os repórteres, o peixe foi encontrado próximo a uma falha geológica setentrional que fica ao norte da República Dominicana, bem onde o país faz fronteira com a nação vizinha, o Haiti. Inclusive, essa falha já causou um terremoto e um tsunami em terras haitianas no ano de 1842.
Estima-se que ambos os desastres foram responsáveis pela morte de cerca de 5.300 pessoas. Posteriormente, a mesma espécie foi encontrada na costa japonesa em 2010, pouco antes do grande terremoto que atingiu Tohoku naquele mesmo ano.
Conforme as lendas, por ser uma espécie que vive em profundidades muito densas, ele só emerge quando sente as placas tectônicas se movimentando. No entanto, diversos estudos feitos ao longo dos anos desconsideram essas informações.
José Ramón Reyes, o ministro dominicano de Recursos Costeiros e Oceânicos, reafirmou para a imprensa, tranquilizando o povo por meio de um pronunciamento feito no mesmo dia em que o polêmico peixe apareceu no litoral.
“É um peixe de águas profundas. É incomum encontrá-lo na superfície, mas ele não representa nenhuma ameaça”, salientou.
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