Economia
Desemprego cresce quase 40% de maio a agosto e atinge 13,7 milhões de pessoas, diz IBGE
Taxa de desemprego atingiu o patamar recorde de 14,3% na quarta semana do mês passado.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira a Pnad Covid, que mostrou que o desemprego no Brasil subiu 39,7% entre maio e agosto, levando o total de desempregados durante a pandemia no país ao patamar recorde de 13,7 milhões.
No começo de maio, 9,8 milhões de pessoas estavam desocupadas no país, e na quarta semana de agosto esse número aumentou para 13,7 milhões de desempregados. Entre a terceira e a quarta semanas do mês passado, mais 1,1 milhão de foram acrescidas ao grupo dos sem emprego e à procura de uma oportunidade de trabalho.
Também no começo de maio, quando a Pnad Covid começou a ser realizada pelo IBGE, taxa de desemprego estava em 10,5%. Já na quarta semana de agosto, a taxa de desemprego chegou ao patamar recorde de 14,3%, frente a 13,2% na terceira semana do mês passado.
Com a flexibilização das medidas de isolamento social, muitas pessoas estão se encorajando a voltar a buscar uma vaga no mercado de trabalho, disse o IBGE. No auge da pandemia, houve um forte movimento de pessoas que estavam desempregadas ou perderam trabalho em direção à população fora da força, ou seja, aquele grupo que estava sem trabalho e não buscava uma vaga.
“No início de maio, todo mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura (por emprego). O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iriam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, explicou Maria Lucia Vieira, gerente do IBGE .
Caso a economia não reaja com vigor, a perspectiva é de que taxa de desemprego continue aumentando, já que a procura tenderá a aumentar, mas não haverá vagas suficientes no mercado de trabalho para todos.
“A gente está vendo uma maior flexibilidade das pessoas, uma maior locomoção em relação ao mercado de trabalho, pressionando o mercado de trabalho, buscando emprego. E esses indicadores ficam refletidos no modo como eles estão se comportando em relação ao distanciamento social”, acrescentou Vieira.
A Pnad Covid também mostrou que o trabalho remoto afetava 8,3 milhões de trabalhadores no fim de agosto, enquanto 4,4% da população ocupada estava afastada do emprego por conta do distanciamento social. De acordo com o IBGE, esse é o menor número de funcionários afastados durante a pandemia, já que o nível chegou a 19,8% em maio.

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