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Economia

Desemprego faz trabalhadores optarem por aplicativos para trabalhar

Como o mercado de trabalho não está tão aquecido, diversos trabalhadores optaram por trabalhar com aplicativos de transporte. Entenda!

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motoristas inadimplentes

Com a finalidade de “driblar” o desemprego, diversos trabalhadores optaram por trabalhar de forma “autônoma” nos aplicativos de entrega e de transporte individual. Em vista disso, enquanto a inflação está subindo cada vez mais, esses profissionais enfrentam a insegurança das ruas e a falta de suporte, sem nenhuma regularização ou direito.

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Em vista disso, de acordo com o instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de brasileiros que trabalham para aplicativos de entrega de mercadorias cresceu 979,8% entre 2016 e 2021.

Conforme aponta o Ipea, hodiernamente, no mínimo, 1,4 milhões de brasileiros vivem de renda oriunda de aplicativos de transporte de passageiros.

Não obstante, de acordo com Marcelo Neri, diretor da FGV Social, existe uma ligação direta do desemprego com a aderência de trabalhadores voltados a aplicativos de transporte, ainda mais analisando aqueles com alto grau de escolaridade.

De acordo com Neri. “Existe essa forma de se manter tendo renda utilizando seu ativo [carro, bicicleta e moto] […] este é um paliativo para um emprego com carteira assinada. O país tem um problema de desemprego desde a grande recessão [2014-2016] e aumentou com a pandemia“.

Por fim, de acordo com Camilo Onoda Caldas, advogado trabalhista e sócio do escritório Gomes, Almeida e Caldas Advocacia, discute-se o direito dos trabalhadores de aplicativos pelo mundo todo com a finalidade de exigir uma regulamentação, “não há dúvida que diversas críticas surgem contra este modelo de negócio e outros semelhantes, tanto que a expressão ‘uberização’ se tornou sinônimo de precarização do trabalho“, reiterando que “o Legislativo precisa se posicionar sobre esse tema, definindo claramente se os trabalhadores de aplicativos são ou não empregados e estabelecendo direitos“.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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