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Agronegócio

Desenvolvedores de cana pedem mais prazo de royalties e Feplana pede ‘devagar com o andor’

Empresas querem mais 10 anos na cobrança de royalties dos cultivares de cana

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As empresas desenvolvedoras de materiais de cana de açúcar querem mais prazos para seguirem ganhando royalties dos cultivares que já estão rodando nos campos, cujos prazos de validades estão correndo.

A Feplana, que representa mais de 60 mil produtores no Brasil, quer mais tempo nesse debate.

A entidade reconhece os esforços de melhoramento genético da Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e necessidade de retorno financeiro dos gastos em pesquisas, mas pede atenção aos canavieiros.

Aumento de 15 para 25 anos na validade implica mais 10 anos de pagamento pelo uso dos cultivares, o que, inclusive, desestimula a adoção de novas variedades que os centros de pesquisas oferecem.

Uma proposta de consenso sobre a ampliação do prazo, dentro dessas possibilidades de contemplação de todas as partes, começa a ser construída pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Álcool e Açúcar do Ministério da Agricultura (Mapa).

Um grupo com membros da CSAA foi criado nesta quarta-feira (27).

A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) é representada por Luís Henrique Scabello, presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara-SP, e diretor da Feplana para Melhoramento Genético.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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