Mundo
Desertor chinês diz em documentário que primeiro surto de Covid foi intencional
O desertor chinês, Wei Jingsheng, afirma em documentário que os EUA foram avisados sobre o COVID-19 antes da pandemia.
Os líderes americanos foram supostamente alertados sobre um novo coronavírus circulando em Wuhan. A denúncia teria sido feita cinco meses antes da OMS declarar o vírus uma pandemia. As informações foram divulgadas em matéria publicada pelo Daily Mail.
As novas afirmações chocantes vieram de Wei Jingsheng. Ele é um desertor e ex-membro do partido comunista chinês. De acordo com seu relato, o alerta foi ignorado pelas autoridades dos EUA.
O desertor Wei Jingsheng detalhou a revelação no documentário da Sky News, ‘What Really Happened in Wuhan’.
Wei Jingsheng disse que os Jogos Militares Mundiais podem ter agido como o primeiro evento super-disseminador do vírus. O evento ocorreu em outubro de 2019 em Wuhan.
O Sr. Jingsheng afirmou que não foi por acaso que alguns dos 9.000 atletas internacionais que se reuniram para o evento supostamente adoeceram com uma doença misteriosa.
‘Achei que o governo chinês iria aproveitar esta oportunidade para espalhar o vírus durante os Jogos Militares, já que muitos estrangeiros apareceriam lá’. Esta afirmação é apenas uma entre vários relatos presentes no documentário What Really Happened in Wuhan.
“[Eu sabia] da possibilidade de o governo chinês usar algumas armas estranhas. Isso inclui armas biológicas, porque sabia que eles estavam fazendo experimentos desse tipo”, disse ele.
De acordo com as informações expostas por ele, atletas franceses, alemães e americanos estavam entre os que adoeceram. Eles tiveram sintomas semelhantes aos da Covid, mas nunca foram testados para o vírus.
“Vemos alguns indícios em nossos próprios dados … de que Covid circulava nos Estados Unidos já no início de dezembro, possivelmente antes disso”, disse o ex-investigador do Departamento de Estado dos EUA, David Asher.
Tentativa de alerta
O Daily Mail também destaca que Jingsheng levou suas preocupações sobre o desdobramento da situação para figuras importantes dentro da administração de Trump em novembro de 2019, mas foi ignorado.
O militante da democracia já cumpriu pena na prisão por ‘atividades contra-revolucionárias’. Ele disse que procurou autoridades internacionais quando rumores de um ‘novo vírus SARS’ começaram a circular no WeChat e outras plataformas de mídia social chinesas.
‘Achei que eles não estavam tão preocupados quanto eu. Então eu fiz o possível para fornecer mais detalhes e informações’, disse ele.
‘Eles podem não acreditar que o governo de um país faria algo assim (encobrir um vírus), então eu continuei me repetindo em um esforço … para persuadi-los.’
O regime autoritário de Xi Jinping tentou desesperadamente silenciar qualquer discussão sobre o vírus. Principalmente durante os primeiros estágios do surto de Wuhan.
Todas as referências feitas nas redes sociais sobre um novo vírus SARS ou ‘surto’ foram censuradas. A corajosa equipe médica que tentou falar e alertar o mundo foi detida e forçada a assinar falsas confissões.
Temores
Jingsheng, que foi exilado nos Estados Unidos anos antes, disse que estava ciente do que estava acontecendo por meio de integrantes do Partido Comunista de Pequim. Os membros do partido compartilharam seus temores sobre a situação e descreveram o encobrimento do governo central.
O dissidente chinês não revelou com quais líderes políticos falou. Entretanto, insistiu que eles eram figuras importantes do governo e tinham acesso direto ao presidente Donald Trump.
“Não tenho certeza se este político quer que eu fale sobre ele aqui”, disse no documentário.
‘Mas eu quero dizer que ele é um político poderoso o suficiente para ser capaz de alcançar o presidente dos Estados Unidos.’
Como os casos de coronavírus continuaram devastando a China, o Estado autoritário manteve o surto oculto da OMS até 31 de dezembro. Essa foi a data em que não foi mais possível conter o conhecimento de sua existência.
Origens do Covid-19
Em agosto deste ano, o Dr. Peter Embarek, que liderou a investigação da OMS sobre as origens da pandemia de coronavírus na China. Ele disse que o primeiro paciente com Covid-19 no mundo pode ter sido infectado por um morcego. Isso teria ocorrido enquanto trabalhava em um laboratório em Wuhan, na China.
O Dr. Embarek fez a afirmação chocante, apesar de inicialmente rejeitar a noção de que o vírus escapou de um laboratório como extremamente improvável.
Embarek admitiu mais tarde que a teoria do vazamento de laboratório poderia ter acontecido. Ele sugeriu que um pesquisador chinês poderia ter sido infectado por um morcego. Isso pode ter ocorrido enquanto se coletava amostras infectadas em um laboratório de Wuhan.
De acordo com os defensores dessa teoria, o vírus vazou do laboratório. Ele possivelmente infectou a equipe que, sem querer, o transmitiu para a população em geral.
Um relatório de inteligência passado a agências em Washington afirma que três membros da equipe do laboratório procuraram tratamento hospitalar em novembro de 2019 – um mês antes de os primeiros casos oficiais de Covid serem detectados, informou o Wall Street Journal.
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