Dexco (DXCO3) vai pagar R$ 249 mi em juros sobre o capital próprio

A Dexco (DXCO3) vai pagar R$ 249 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), conforme documento encaminhado ao mercado.

A companhia se posiciona como a maior empresa produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil, líder de mercado na produção de louças e metais sanitários no hemisfério Sul e uma das líderes do segmento de revestimentos cerâmicos no país.

Em relação ao JCP, a empresa disse que estes consideram posição acionária final do dia 14 de dezembro de 2022, e ações “ex-juros sobre capital próprio” a partir de 15 de dezembro de 2022.

Também traz que os acionistas receberão as respectivas remunerações de acordo com seu domicílio bancário cadastrado no banco Itaú Unibanco (ITUB4).

Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia obteve lucro líquido de R$ 154,329 milhões, recuo de 31% na comparação com igual período de 2022.

De acordo com o balanço, o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente marcou R$ 351,129 milhões, recuo 30,3%.

Já a receita líquida consolidada foi de R$ 1,712 bilhão, baixa anual de 19,7%, levando a uma margem Ebitda ajustada e recorrente de 20,5%, queda de 3,1 pontos percentuais (p.p.) ante os 23,6% registrados no 1T22.

Dexco (DXCO3): Balanço

O balanço aponta, ainda, que a retração teria sido maior senão fossem os esforços da companhia em buscar otimizar ao máximo a rentabilidade de suas operações, em especial da Divisão Madeira, que, notando a queda na demanda por seus produtos, optou por aumentar a venda de madeira em pé para terceiros.

“Além de priorizar nas exportações, mercados onde as margens são competitivas frente as realizadas no Brasil, o que justifica a queda de cerca de 50,0% do volume exportado frente a uma queda de 26,7% no faturamento deste canal”, destacou a administração.

E disse mais: “o Custo Caixa Pró-forma, ou Custo dos Produtos Vendidos líquidos de depreciação, amortização e exaustão, da variação líquida do ativo biológico, encerrou o primeiro trimestre do ano em R$ 1,0554 bilhão, queda de 17,8% em relação ao mesmo período de 2022 e de 19,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.”