Economia
Dia das mães vai aquecer o mercado e movimentar bilhões de reais
A expectativa é que cerca de 127,2 milhões de brasileiros gastem dinheiro nas lojas, sites e aplicativos, em 2022. Confira!
O Dia das Mães é a segunda melhor data do ano para os varejistas, tanto que até o apelidaram de ‘‘Natal do primeiro semestre’’, quando falamos em faturamento.
Foi realizado um levantamento em todas as capitais brasileiras pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e também pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e foi demonstrado que 79% dos consumidores irão realizar, ao menos, uma compra durante o período.
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A expectativa é que cerca de 127,2 milhões de brasileiros gastem dinheiro nas lojas, sites e aplicativos, em 2022, o que significa R$ 28,16 bilhões movimentando os serviços e comércios.
Entretanto, a economia deficitária do país e o aumento da inflação são pontos que tiram o sono dos consumidores, visto que 80% deles consideram que os preços dos produtos estão mais elevados em 2022, quando comparado com o ano passado.
Quando falamos de gastos, 33% tem a expectativa de gastar mais em 2022, especialmente na melhora da qualidade dos presentes (41%) ou porque os produtos estão mais caro (40%) ou até porque irão comprar uma quantidade maior de presentes (25%).
No outro lado, temos 23% que pretendem gastar uma quantidade menor de dinheiro, especialmente por causa da piora da economia do país do que no ano passado (31%) ou por causa do orçamento apertado (28%) ou para economizar (20%).
“O levantamento traz ânimo para o setor apesar de saber que o consumidor está cauteloso. A inflação impacta diretamente no poder de compra da população, mas a data continua como uma das mais importantes do varejo e o brasileiro mantém a tradição de presentear as mães”, completa Costa.
Roupas, calçados e acessórios devem ser os líderes de venda neste ano
A pesquisa mostra que no Dia das Mães, de 2021, os produtos campeões de vendas serão as roupas, calcados e acessórios, que representam 44%, perfumes, representam 37%, os chocolates, 23%, e os cosméticos, com 23%.
A internet representa 44% como local de compra dos consumidores, o que representou uma queda de 13 pontos, quando comparados ao do ano passado, especialmente nos sites e nas lojas virtuais, que representam 36%.
Levando em consideração que aqueles que farão compras em sites/lojas online são os varejistas nacionais, com 58%, os varejistas internacionais, com 43%, e as lojas de cosméticos com 36%.
Na pesquisa, os entrevistados relataram que os motivos que mais pesaram na hora da decisão do local de compra foram: preço (43%), qualidade do presente (36%) e as promoções (32%).
“Dá para perceber que o consumidor está animado para fazer suas compras presencialmente, consequência da vacinação e da segurança que as pessoas estão sentindo em voltar a frequentar o comércio e shoppings. Por isso o varejista deve estar preparado para receber os consumidores e garantir as vendas”, destaca Costa.
Os consumidores estão cada dia mais ligados nos preços e a maioria (81%) irá pesquisar antes de comprar os presentes, especialmente na internet, site e aplicativos (71%), shoppings (40%) e redes sociais (41%). As formas mais usadas para pagamento serão o cartão de crédito parcelado (34%), dinheiro vivo (29%) e o PIX (26%).
“O PIX já faz parte do dia a dia do brasileiro, que está cada vez mais ambientado com a ferramenta. Por isso, as lojas devem estar preparadas para receber essa forma de pagamento, que além de rápida, está isenta das taxas cobradas pelos cartões de crédito e débito.
É uma forma de pagamento boa para o consumidor e também para o estabelecimento comercial”, destaca Costa.
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