Agronegócio
Diante da crise energética, China reforça o controle sobre exportações de fertilizantes
Impulsionados pela crise de energia na Europa e na China, os custos globais de fertilizantes estão em nível recorde
Diante da crescente preocupação com a produção de alimentos e dos maiores custos da energia, novas restrições a exportadores de fertilizantes foram impostas pela China. Autoridades locais estão retirando cargas de fertilizantes locais prontas para serem embarcadas para checagem adicional ou para obter novos certificados de exportação.
Impulsionados pela crise de energia na Europa e na China, os custos globais de fertilizantes estão em nível recorde, uma vez que o carvão e o gás natural são matérias-primas essenciais. Na semana passada, o país implementou um regulamento para o regime aduaneiro, onde exige inspeção adicional das exportações de fertilizantes.
Devido à importância dos insumos para a produção agrícola e segurança alimentar, a Administração Geral de Alfândegas incluiu novos requisitos de inspeção para 29 categorias de produtos, incluindo ureia e nitrato de amônio.
A China responde por cerca de 30% do comércio global de ureia, sulfato e fosfato, sendo assim, um importante fornecedor. Com isso, as medidas tomadas para limitar as exportações de fertilizantes será sentida no mundo todo. Apesar disso, o país não mostra sinais de desaceleração, registrando que os futuros da ureia se mantêm perto de nível recorde.
Agricultores brasileiros afirmaram que algumas entregas de fertilizantes e glifosato foram canceladas, mostrando o impacto global que a escassez de fertilizantes está causando.
Índia, Paquistão e países do Sudeste Asiático são os maiores compradores de fertilizantes da China.
Além disso, na semana passada, um representante do escritório agrícola FranceAgriMer afirmou que a maior produtora agrícola europeia, a França, também poderá enfrentar dificuldades para obter fertilizantes.

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