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Economia

Dólar derrete, B3 sobe, em momento de certa euforia quando se esperava alguma cautela

Quarta tem Selic e mercado injeta otimismo quanto à possível queda dos juros, com inflação acomodada e Haddad em alta

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Mercado está de olho na variação do câmbio: Dólar a R$6 em 2021, será?

Quando deveria ser uma abertura da semana com freio de mão puxado no mercado financeiro, a trading ignora o feriado americano de hoje (19) e a divulgação da taxa Selic quarta-feira.

O Ibovespa (IBOV) se firma acima dos 119,7 mil pontos, em alta de 0,81%, e o Ibovespa futuro também está em lua de mel, a mais 0,88%.

No mesmo horário, 16 horas, mais sintomático ainda sobre o namoro dos investidores com a economia, é que o dólar derrete 1%, valendo R$ 4,77 por US$ 1.

Não há corrida pela segurança da divisa americana, portanto.

Há, sim, uma forte entrada de compradores estrangeiros na B3 mantendo os índices – até aqui, em junho, entraram R$ 7 bilhões no mercado secundário, mas porque os fundos estão com igual sentimento dos investidores brasileiros.

O arcabouço fiscal do ministro Fernando Haddad segue pegando bem, e com chances de aprovação no legislativo, a inflação está em momento de controle, e o Banco Central pode se ver forçado a quebrar os juros.

Não há certeza, mas o conjunto serve de pressão – com o apoio da gritaria cada vez mais alta do setor privado -, para o Copom cortar alguma coisa como 25 pontos-base, dos 13,75% atuais.

 

 

 

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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