Moedas
Dólar fecha em alta, mas registra sua maior desvalorização para novembro desde pelo menos 2002
Dólar à vista subiu 0,39% nesta sessão, para 5,3467 reais.
O dólar terminou o último pregão mês em alta, impulsionado por uma correção em outras praças globais, mas novembro ainda manteve sua luz com a procura por ativos de risco em meio à esperança de retomada da economia global, causada pelo resultado da eleição nos Estados Unidos e avanços em candidatas a vacinas contra a Covid-19.
Esse otimismo gigante gerou um “short squeeze” na divisa brasileira, ou seja, uma forte correção de posições, que até então pesavam muito mais para o lado negativo. Dessa forma, o dólar registrou sua maior queda mensal em dois anos e a maior desvalorização no mês de novembro novembro desde pelo menos 2002, segundo dados da Refinitiv.
Na cotação à vista, dólar fechou em alta de 0,39%, a 5,3467 reais. A recuperação da moeda acompanhou o exterior, de acordo com gráfico do dólar/real e do índice do dólar frente a uma cesta de moedas.
O dólar oscilou entre 5,3974 reais na máxima (+1,34%) e 5,2762 reais na mínima (-0,94%), em dia marcado mais uma vez pela volatilidade, causada, entre outros motivos, pelo “briga” entre comprados e vendidos pela Ptax.
Mas no mês de novembro, a perda acumulada foi de 6,82%, seu maior recuo mensal desde outubro de 2018 (-7,79%) e o mais expressivo para meses de novembro desde pelo menos 2002.
A divisa norte-americana cedeu,63% em novembro, a maior desvalorização para o mês já observada, levando em conta a taxa Ptax de venda do Banco Central, cujo fechamento se baseia em consultas realizadas ainda pela manhã.
Além do bom desempenho do real do mês, se destacaram outras moedas correlacionadas às commodities, como peso colombiano (+7,6%). Há o dólar no mundo tocou em novembro mínimas em mais de dois anos, contaminado pela expectativa de grande liquidez global em meio a estímulos de bancos centrais e à transferência de governo nos EUA.
Pela manhã, quando o mercado repercutiu decisão do Banco Central de elevar o volume ofertado em leilão de rolagem de swap cambial tradicional para um ritmo que, se mantido até o fim do ano, corresponderá a injeção líquida de dólares no mercado futuro, a moeda norte-americana tocou a mínima da sessão.
A autoridade monetária ofertou e vendeu 16 mil contratos de swap para rolagem. Se o ritmo for mantido, o BC terminará negociando até o fim de dezembro pelo menos 9 bilhões de dólares a mais do que o estoque de 11,798 bilhões de dólares, a vencer em 4 de janeiro.
“Com isso, (o BC) alivia pressão do overhedge de 16 bilhões de dólares”, avaliou o gestor Marcos Mollica, do Opportunity

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