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Commodities

Dólar frágil e recuperação chinesa favorecem ligeira alta do petróleo

Enquanto tipo WTI valorizou 0,09% a US$ 80,90 o barril, o Brent avançou 0,01% a US$ 84,77 o barril

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A fragilidade do dólar, associada a indícios de recuperação da economia chinesa deram o tom da ligeira alta apresentada pelo petróleo, nesta terça-feira (18), em meio a uma sessão que não faltou volatilidade a esse instável mercado, face à suposta inconsistência da atividade fabril da China.

Mesmo ante as incertezas sobre os rumos da economia mundial, o insumo energético registrou viés positivo, muito próximo da estabilidade, em que o tipo WTI para junho próximo subiu 0,09% – valorização de US$ 0,07 – indo a US$ 80,90 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para igual mês avançou 0,01% – mais US$ 0,01 – a US$ 84,77 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Segundo analistas, a commodity ganhou impulso após a divulgação, por parte do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China, de que o PIB do gigante asiático teve expansão de 4,5% no primeiro trimestre deste ano (1T23), no comparativo anual. O avanço superou a expectativa de analistas ianques, que contavam com um crescimento não superior a 4%.

Já na avaliação da Capital Economics e da TD Securities, o PIB chinês possui potencial de crescimento de até 6% este ano, o que superaria a meta inicial de 5%, fixada pelo governo de Pequim. Segundo a consultoria Navellier, a recuperação da China “é um bom presságio para o crescimento econômico mundial e a demanda por energia”.

Em que pese as boas perspectivas de recuperação chinesa, a commodity operou em baixa, a maior parte da manhã, em razão da ‘fragilidade’ da produção industrial do país asiático no mês passado, abaixo do esperado.

Para o analista da Oanda, Edward Moya, a recuperação chinesa “ainda não está equilibrada, mas está caminhando”, ao comentar que a avaliação da consultoria NBS é de que o cenário internacional está ‘complicado e a demanda doméstica, insuficiente’. “Se este trimestre mostrar sinais de que não será impressionante, o PBoC [Banco Popular da China] claramente intervirá, o que deve manter os investidores otimistas sobre a recuperação”, previu Moya.

Do outro lado do mundo, é grande a expectativa de investidores quanto à divulgação de dados sobre os estoques de petróleo dos Estados Unidos, sob monitoramento do American Petroleum Institute (API), devido a informações de que o mercado ianque enfrenta queda generalizada nos estoques do óleo, gasolina e destilados.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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