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Dólar registra nona queda consecutiva; confira

Bolsa subiu.

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O mercado financeiro brasileiro teve um dia de otimismo dia 30, com a bolsa de valores subindo quase 3% e o dólar registrando a nona queda consecutiva, alcançando o menor valor em mais de dois meses.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou o pregão aos 126.913 pontos, com alta de 2,82%. O desempenho foi impulsionado principalmente por ações do setor de consumo, refletindo o impacto do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que não deu sinais claros sobre os próximos passos do Banco Central (BC) em relação à Taxa Selic. A incerteza sobre um possível ajuste menos agressivo na taxa de juros animou o mercado, já que taxas mais baixas tendem a estimular a migração de investimentos da renda fixa para a bolsa.

No câmbio, o dólar comercial fechou vendido a R$ 5,852, com recuo de R$ 0,014 (-0,24%). A moeda norte-americana começou o dia em alta, chegando a R$ 5,93 por volta das 9h15, mas reverteu a tendência ao longo do pregão. No acumulado de janeiro, a divisa já caiu 5,27%.

Dólar e Bolsa

Diferente dos últimos dias, quando o mercado financeiro foi influenciado por notícias relacionadas ao governo Donald Trump, o cenário internacional teve pouco impacto nas negociações de quinta-feira. O novo presidente dos Estados Unidos reafirmou a intenção de impor uma tarifa de 25% sobre importações do México e do Canadá, mas a medida não teve forte repercussão no mercado brasileiro.

Outro fator que contribuiu para o bom desempenho da bolsa foi a divulgação de um déficit primário menor que o esperado em 2024. O saldo negativo ficou em R$ 43 bilhões, abaixo da previsão de rombo de R$ 55,4 bilhões apontada pela pesquisa Prisma Fiscal, do Ministério da Fazenda.

Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, alcançando 13,25% ao ano. A medida, já antecipada pelo mercado, ocorre em um cenário de pressão inflacionária intensificada pela valorização recente do dólar e pelas incertezas na economia global.

Em comunicado divulgado após a reunião, o Copom destacou que fatores externos, especialmente a política monetária do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos, aumentam a imprevisibilidade econômica. No cenário doméstico, o Banco Central apontou um ambiente de aquecimento da economia e inflação acima da meta, inclusive nos núcleos que excluem itens mais voláteis, como alimentos e energia. Além disso, a instituição ressaltou que a instabilidade nos gastos públicos tem afetado os preços dos ativos financeiros.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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