Bancos
Drex deve reduzir muito a circulação de papel-moeda na economia
Previsão foi feita pelo presidente do BC, Campos Neto, ao passar por arguição no Senado
À medida que se intensifique a circulação do Drex – nome cunhado pelo Banco Central (BC) para o real digital – a tendência é de que o uso do papel-moeda (dinheiro em espécie) se reduza muito. A previsão foi feita, nesta quinta-feira (10) pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto ao enfrentar uma ‘arguição pública’ no Plenário do Senado.
“O papel-moeda vai diminuir, mas é difícil prever se vai deixar de existir”, admitiu o dirigente da autoridade monetária, ao calcular que, atualmente, circulam na economia cerca de R$ 285 bilhões em espécie, montante R$ 10 bilhões inferior ao que circulava no ano passado.
A respeito da gestão das reservas internacionais do país – hoje de US$ 346 bilhões, ou perto de R$ 1,8 trilhão, a sétima do planeta – Campos Neto reiterou que o BC não terceiriza a gestão desses ativos, desde 2018, embora tenha utilizado, de forma pontual, tal procedimento no ano passado, com o aval prévio do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo ele, atualmente, ao menos 73,6% dos bancos centrais do globo facultam a terceiros o gerenciamento de reservas. “Diversos países fazem isso, sempre em uma proporção muito pequena. Quando um BC terceiriza a gestão de reservas, é para aprender a lidar com recursos novos”.
Conheça melhor o Drex – Versão eletrônica do papel-moeda, o Drex tem por base a tecnologia ‘blockchain’, utilizada pelas criptomoedas. Inserido na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC, moeda digital de banco central, na sigla em inglês) o ativo digital terá valor garantido pela autoridade monetária, em que cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex.
Característica central das moedas digitais em circulação na atualidade, o uso do sistema blockchain confere ao Drex maior segurança às transferências de dados e valores, com rapidez e transparência. Como espécie de banco de dados ou livro-razão, a tecnologia blockchain funciona como uma corrente de blocos criptografados, em que cada elo é fechado, após decorrido determinado tempo. Desta forma, a informação nele contida não pode ser retirada ou alterada, uma vez que todos os blocos estão conectados entre si por senhas criptografadas.
Batizada pelo mercado como ‘prima do Pix’ – sistema de pagamentos instantâneos, também concebido pelo BC – a nova moeda digital transitará por um ambiente seguro e regulado, tendo em vista a geração de novos negócios, assim como permitirá o acesso mais igualitário às vantagens oferecidas pelo processo de digitalização da economia, tanto a consumidores, quanto a empresas.
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