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Economia

Economia do México recua 17,1% no 2º trimestre com a crise do coronavírus

As atividades primárias, secundárias e terciárias apresentaram queda, com destaque negativo para indústria, mineração e construção.

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O México teve contração histórica no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre com a crise do coronavírus atingindo a segunda maior economia da América Latina. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela agência nacional de estatísticas.

O PIB mexicano despencou 17,1% de abril a junho em reação o trimestre anterior, em termos ajustados sazonalmente. No ano, a economia teve redução 18,7% no segundo trimestre.

A Covid-19 já matou mais de 61.450 e infectou 568.621 no país, que adotou medidas de contenção ao vírus como o fechamento de fábricas, mantendo compradores e turistas em casa e prejudicando o comércio.

As atividades primárias (agricultura e pesca) tiveram queda 2,0%, enquanto as secundárias (indústria, mineração e construção) recuaram 23,4% e as terciárias (varejo e o setor de serviços) reduziram 15,1%.

O Ministério das Finanças e o banco central apontam essa como a pior recessão desde a Grande Depressão dos anos 1930, já que economia do México deve contrair até 10,5% este ano.

O presidente Andrés Manuel López Obrador, considerado fiscalmente conservador, tem se negado a pedir empréstimos para financiar um pacote de incentivo econômico.

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