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Commodities

Efeito Fed derruba todas as commodities, com a soja sendo a candidata nº 1 sem apoio de fudamentos

Com os mercados realocando posições, ativos agrícolas devem sofrer até nova acomodação das posições

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O efeito Fed ronda os mercados agrícolas nesta passagem da quinta-feira (21).

Todas as commodities negociadas em Chicago e Nova York batem no chão, com a fuga geral de recursos dos ativos de risco, com o Federal Reserve preservando os juros atuais nos Estados Unidos, mas avisando que pode, sim, voltar a elevar em qualquer uma das duas próximas reuniões até o fim do ano.

A soja e o milho, já não bastassem as pressões de oferta, conduzindo as cotações em seguidas quedas, ficaram até sem alternativas de correções sobre bagatelas.

Enquanto os índices futuros de ações caem em Wall Street – o S&P 500 já raspa menos 0,80% -, e dólar index se reforça com refúgio, subindo, o efeito manada toma conta igualmente do petróleo.

O barril cai em Londres e o WTI nos EUA segue na mesma toada, respectivamente em 0,69%, US$ 92,88, e 0,60%, US$ 89,12.

Entre os derivativos agrícolas, a soja é a candidata número 1 a perder mais, ante colheita americana rodando acelerada e plantio no Brasil ainda não precificado pelo El Niño – portanto valendo a expectativa de safra cheia – acima de 160 milhões de toneladas.

A oleaginosa, às 8h40 (Brasília), está em caindo de 1,14% a 1,13%, entre novembro a maio, de US$ 13,05 a US$ 13,40.

O milho resiste um pouco mais, embora tenha um mar de oferta saindo do Brasil e também dos EUA, ainda que menor em volume (como a soja), e está em menos 0,30%, a US$ 4,79, no dezembro.

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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