Elétrica Copel tem alta de 10,9% no lucro no 3º trimestre

A Copel divulgou balanço na quinta-feira que mostra que a empresa teve lucro líquido de 680,4 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na mesma base de comparação, a geração operacional de caixa medida pelo Ebitda caiu 11,1%, fechando em 1,1 bilhão de reais.

“Esse resultado é reflexo, basicamente, da variação de 280 milhões de reais em provisões e reversões, decorrente do aumento nas provisões de litígios e da reversão de impairment dos ativos eólicos ocorrida no 3T19”, explicou a elétrica.

O Ebitda ajustado totalizou 1,2 bilhão excluindo os itens não recorrentes, 28,3% a mais do que no mesmo trimestre de 2019, principalmente pelo maior volume de energia vendida, considerando a estratégia de sazonalização de energia e a menor exposição de preços no curto prazo.

A Copel também teve impacto positivo da revisão de reajuste tarifário dos contratos da transmissora na Copel GeT.

A receita operacional da empresa expandiu 3,6%, para 4,3 bilhões de reais, ao passo que o mercado fio recuou 2,8%, para 7.135 GWh.

Os investimentos cresceram 7,8%, para 430,4 milhões de reais.

Units

Ainda no relatório da noite de quinta-feira, a Copel anunciou que seu Conselho de Administração aprovou o modelo do programa de certificado de depósito de ações (Units).

A proposta do modelo aprovado prevê que os Units serão compostos por cinco ações de emissão da companhia, sendo uma ordinária e por quatro preferenciais classe “B”.

Será permitida, exclusivamente para fins de formação de Units, a conversão de ações ordinárias em ações preferenciais classe “B” e de ações preferenciais classe “B” em ações ordinárias, observado que as preferenciais não poderão exceder o limite legal de dois terços do total de ações emitidas pela companhia, explicou a Copel.

O objetivo da realização de desdobramento das ações de emissão da companhia, logo após a conversão de ações e imediatamente antes da emissão dos Units, é aumentar a liquidez dos seus respectivos valores mobiliários e melhorias de governança corporativa da Copel por meio da transferência do Nível 1 para o Nível 2 Governança Corporativa da B3.

O modelo aprovado ainda está sujeita ao aval do conselho em uma assembleia geral extraordinária a ser convocada posteriormente.