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Economia

Em comunicado conjunto, líderes da Apec pedem comércio livre e aberto para apoiar retomada econômica

Esse foi o primeiro comunicado conjunto de líderes da região da Ásia-Pacífico em três anos.

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Os líderes da região da Ásia-Pacífico abandonaram nesta sexta-feira suas diferenças sobre comércio e divulgaram seu primeiro comunicado conjunto em três anos, defendendo um comércio livre e previsível para apoiar em parte a economia global, impactada pela pandemia de Covid-19.

A Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), que inclui 21 líderes entre os quais está o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, também afirmou que não recorrerá a medidas comerciais protecionistas.

Emitido após uma cúpula virtual organizada pela Malásia, o comunicado vem em meio a tensões comerciais entre as duas maiores economias globais, os EUA e a China.

“O impacto da guerra comercial (EUA-China) foi eclipsado pela pandemia de Covid-19”, disse o primeiro-ministro da Malásia, Muhyiddin Yasmin.

“A Apec também se comprometeu a não retroceder e recorrer a medidas protecionistas, de forma a manter os mercados e as fronteiras abertas”, acrescentou.

No documento, os líderes disseram reconhecer “a importância de um ambiente de comércio e investimento livre, aberto, justo, não discriminatório, transparente e previsível” para apoiar o crescimento em meio à crise.

As nações da Apec não conseguiram entrar em acordo em 2018, depois que as negociações foram perturbadas por diferenças de visão sobre comércio e investimento entre os Estados Unidos e a China, e a reunião de 2019 no Chile foi suspensa em razão de violentos protestos.

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