Economia
Em meio à crise, OMC fica sem liderança com saída de Azevêdo
Reforma das regras de comércio global é cada vez mais urgente, considerando as crescentes tensões internacionais e a volta do protecionismo durante uma desaceleração induzida pela Covid-19.
O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, deixa o cargo nesta segunda-feira, 31. A saída deixa o órgão de vigilância global, já comprometido, sem liderança em meio à sua maior crise ao longo de seus 25 anos de história.
Enquanto a influência da OMC vem se esgotando, as crescentes tensões internacionais e a volta do protecionismo durante uma desaceleração induzida pela Covid-19, mais obviamente entre a China e o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, tornam a reforma das regras de comércio global cada vez mais urgente.
“Este é de fato um novo — embora infelizmente não surpreendente — ponto baixo para a OMC”, afirmou Rohinton Medhora, presidente do Centro para Inovação em Governança Internacional. “A organização está sem direção há algum tempo, vários anos na verdade, e agora estará funcionalmente sem liderança.”
Em particular, o tribunal de apelações da OMC, que administra conflitos comerciais internacionais, foi paralisado após um bloqueio de Washington à nomeação de novos juízes.
Azevêdo está se preparando para ocupar um novo cargo na PepsiCo. Oito candidatos disputam sua vaga na OMC.
Uma situação semelhante ocorreu em 1999, quando um vácuo de liderança de quatro meses na OMC foi amplamente visto como prejudicial. Na ocasião, um regimento previa que os 164 membros da Organização deveriam escolher um substituto temporário entre quatro atuais vices, a fim de evitar uma repetição do ocorrido. Entretanto, a insistência de Washington em seu candidato impediu um acordo, deixando novamente um vácuo que durará meses.

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