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Embraer mira receita de US$ 10 bi até 2030 após recorde histórico em 2024
Fabricante brasileira de aeronaves.
Depois de registrar o maior faturamento de sua história em 2024, a Embraer (EMBR3) traça planos ambiciosos para os próximos anos. A companhia brasileira, terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, anunciou que pretende atingir a marca de US$ 10 bilhões em receita até o fim da década. A meta vem embalada por um ano de forte crescimento: a receita líquida alcançou US$ 6,4 bilhões no ano passado, um salto de 21% em relação a 2023, enquanto o lucro líquido dobrou, chegando a US$ 352,6 milhões. As ações da companhia também decolaram, com valorização de mais de 160% na B3.
Para 2025, a Embraer projeta receita entre US$ 7 bilhões e US$ 7,5 bilhões e a entrega de até 240 aeronaves nas áreas comercial, executiva e de defesa. A perspectiva é de fluxo de caixa livre ajustado superior a US$ 200 milhões e margem de Ebit ajustada entre 7,5% e 8,3%.
De acordo com a companhia, o desempenho da divisão de Defesa e Segurança como um dos principais motores do crescimento. Em 2024, o segmento avançou 40% e respondeu por 15% da receita total. Foram entregues 40 aeronaves militares KC-390 Millenium para países como Holanda, Áustria e República Tcheca, e há negociações em andamento com Suécia, Eslováquia e Índia, com previsão de produção de 10 unidades por ano até 2030.
Embraer (EMBR3)
Na aviação comercial, a família de jatos E2, especialmente o modelo E195-E2, segue ganhando mercado global. A Embraer fechou novos contratos com a japonesa ANA e a canadense Porter Airlines, além de já ter presença em companhias como KLM (Europa), Sky (Ásia), Royal Jordanian (Oriente Médio), Azul (Brasil) e entregas programadas para a Virgin Australia.
Na aviação executiva, o destaque permanece nos modelos Phenom 300 e Praetor 500/600, com grande parte das 145 a 155 aeronaves previstas para este ano destinada ao mercado norte-americano, embora o Brasil também esteja mostrando demanda crescente.
Outro foco estratégico é o desenvolvimento do eVTOL — aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical — por meio da subsidiária Eve Air Mobility. A empresa prevê investimento de R\$ 20 bilhões até 2030 e já acumula cerca de 3 mil cartas de intenção para futuros pedidos. A montagem modular será feita no Brasil, com reconfiguração próxima aos clientes, especialmente em centros urbanos como São Paulo e grandes cidades dos Estados Unidos. O primeiro voo de teste está previsto para este ano, com certificação esperada até 2027 e início da produção em Taubaté (SP). A subsidiária Atech, por sua vez, desenvolve sistemas de controle de tráfego aéreo para integrar os eVTOLs ao espaço aéreo convencional.

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