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Embraer terá primeira fábrica de ‘carro voador’ no Brasil

Empreendimento é da subsidiária Eve.

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A Embraer (EMBR3) terá sua primeira fábrica de “carro voador” no Brasil.

Isso porque a subsidiária Eve Air Mobility (Eve) pretende implantar em Taubaté (SP) o empreendimento.

Trata-se de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL), e a planta industrial será situada em uma área a ser ampliada dentro da unidade da Embraer na cidade e está sujeita à aprovação final das autoridades.

De acordo com a fabricante, o local se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma linha ferroviária. Além disso, a localização é próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que deve facilitar o desenvolvimento e a sustentabilidade de processos de produção.

“Essa decisão está alinhada ao nosso plano estratégico de crescimento baseado em inovação e sustentabilidade”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Acreditamos no enorme potencial do mercado global de Mobilidade Aérea Urbana e reforçamos nosso compromisso com a Eve como uma das principais empresas desse setor.”

Embraer controla a Eve

Vale lembrar que a Eve foi fundada em 15 de outubro de 2020. A companhia é uma marca que foi idealizada pela divisão de inovação da Embraer chamada EmbraerX.

Já a Embraer reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 466,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante perdas de R$ 412,3 milhões em igual etapa de 2022.

Conforme o balanço corporativo, de janeiro a março o prejuízo líquido atribuído a acionistas da Embraer foi de R$ 368,3 milhões, alta ante as perdas de R$ 170,7 milhões do mesmo período de 2022. O prejuízo, assim, expandiu 115%.

Também traz que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Embraer ficou negativo em R$ 52,9 milhões no primeiro trimestre, representando alta ante a perda de R$ 1,1 milhão de janeiro a março do ano passado. Com isso, a margem Ebitda ficou negativa em 1,4% no período, ante resultado estável (0,0%) um ano antes.

 

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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