Agronegócio
Embrapa divulga mapa que mostra o potencial agrícola das terras brasileiras
Embrapa Solos e IBGE lançam ferramenta que identifica potencial agrícola por região, excluindo áreas protegidas e não desmatadas.
A Embrapa Solos, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lança um novo mapa que promete ser um divisor de águas no planejamento agrícola do Brasil. A ferramenta gratuita está acessível online e detalha o potencial das terras brasileiras para diferentes usos agrícolas.
O mapa, desenvolvido com o apoio financeiro do Ministério da Agricultura e Pecuária, exclui áreas protegidas e regiões não desmatadas da Amazônia. A novidade visa fornecer uma visão abrangente sobre onde e como a agricultura pode ser mais eficiente.
Utilizando dados como relevo, clima e tipo de solo, ele classifica as terras brasileiras em termos de aptidão agrícola, desde plantios até pastagens e florestas.
Roberto Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos, destaca que a ferramenta não apenas identifica o uso ideal das terras, mas também considera fatores naturais intrínsecos, dispensando modificações artificiais. O mapa é uma iniciativa crucial para o desenvolvimento agrícola sustentável e responsável no país.
Metodologia e níveis de manejo
Os pesquisadores analisaram cinco fatores limitantes: fertilidade, disponibilidade de água, oxigênio, suscetibilidade à erosão e mecanização. Para silvicultura, considerou-se também o enraizamento.
As terras foram classificadas em graus de limitação, variando de nulo a extremamente forte.
Três níveis de manejo foram definidos para avaliar o potencial agrícola: A, B e C. O nível A refere-se a métodos rudimentares; o B, a tecnologias intermediárias; e o C, à agricultura moderna altamente tecnificada.
Amaury de Carvalho Filho, da Embrapa, explica que esta classificação oferece flexibilidade para diferentes capacidades de investimento.
Potencial e aplicação prática
A ferramenta aponta o Centro-Oeste e Matopiba como regiões com alta aptidão para lavouras tecnificadas. Em contrapartida, áreas com relevo acidentado, como parte da Mata Atlântica, são menos indicadas para tecnologias de ponta.
O mapa visa orientar políticas públicas e a alocação de recursos, maximizando o uso sustentável das terras brasileiras.
Impacto em programas estatais
José Francisco Lumbreras, também da Embrapa, ressalta a utilidade do mapa para projetos de extensão rural e zoneamento climático. Iniciativas como o PronaSolos e o Zarc devem beneficiar-se diretamente, promovendo um avanço significativo na gestão agrícola do Brasil.
*Com informações do Globo Rural.

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