Commodities
Emissão de 1 trilhão de iuanes na China ‘alavanca’ minério de ferro
Enquanto na bolsa de Dalian, alta foi de 3,3%, na bolsa de Singapura, avanço chegou a 1%
A decisão de aprovar a emissão de títulos soberanos, no valor de 1 trilhão de iuanes (equivalente a US$ 137 bilhões), anunciada, nessa terça-feira (24) pelo Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN) – principal órgão parlamentar da China – embora represente uma expansão drástica do déficit orçamentário do gigante asiático, deu forte impulso às cotações futuras do minério de ferro.
Enquanto a commodity para janeiro próximo na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (China) apresentou alta firme de 3,3% a 872 iuanes ou US$ 119,22 por tonelada métrica (máxima em cinco semanas), após atingir 878,50 iuanes. Já na bolsa de Singapura, o contrato de referência SZZFX3 avançou 1% a US$ 117,4 a tonelada, no terceiro dia seguido de valorização. Mesmo viés positivo apresentaram os preços de referência do aço chinês, com o vergalhão SRBcv1 valorizando 2,1% e a bobina laminada a quente SHHCcv1 crescendo 1,7%.
Medida preventiva – De acordo com o anúncio feito pelo vice-ministro de Finanças mandarim, Zhu Zhongming, a emissão bilionária em títulos soberanos tem por finalidade ‘reconstruir’ áreas atingidas pelas enchentes deste ano, no país oriental, assim como melhorar a infraestrutura urbana local, como medida preventiva contra futuros desastres.
“Depois que os fundos dos títulos do tesouro forem colocados em uso, eles ajudarão a impulsionar a demanda interna e a consolidar ainda mais a recuperação da economia”, teria afirmado Zhu, em coletiva de imprensa.
Analistas da Huatai Futures, em nota, ponderam que “o sentimento do mercado foi impulsionado no curto prazo, e espera-se que os preços flutuem no lado forte”.
Já a expectativa da Baoshan Steel 600019.SS é no sentido de que “a demanda de aço da China encontre forte suporte do setor de infraestrutura no último trimestre deste ano e em 2024, ajudada pelo estímulo mais recente”.
De qualquer sorte, persiste a tendência de que os ganhos do setor sejam limitados, em razão das persistentes preocupações em torno do endividado setor imobiliário da China, sem contar as margens de lucro negativas das siderúrgicas chinesas, que reduziram a produção, face à ‘fraqueza’ das vendas e os altos custos de matéria-prima.

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