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Economia

Empresas de capital aberto têm lucro líquido de R$ 128,24 bi no 3T21

Avanço do segmento foi 125% superior a igual período de 2020 (3T20)

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Crédito: comoinvestir.thecap

Crise econômica e incertezas fiscais à parte, a reta final de 2021 está sendo marcada por uma fase de intensa distribuição de lucros por parte de empresas brasileiras com capital aberto – em especial, as listadas em bolsa – que apresentou crescimento de 125% no terceiro trimestre do ano (3T21), ante igual período de 2020, perfazendo um lucro líquido de R$ 128,24 bilhões, se consideradas as 291 companhias com ações na B3 (B3SA3).

Petrobras e Vale – Segundo levantamento da Economática, o resultado do 3T21 é 139% superior em comparação com o mesmo período de 2019, antes, portanto, da pandemia. Somente a Petrobras (PETR3, PETR4) e a Vale (VALE3) – que respondem por 40% desse resultado – o lucro líquido chegou a R$ 76,89 bilhões, equivalente a um crescimento de 78% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Bancos avançam – Os bancos, por sua vez, apresentaram lucro líquido de R$ 24,15 bilhões no 3T21, o que representa expansão de 38% sobre 3T20, e de 12,5% se comparado ao 3T19.

Alimentos e bebidas – ‘Puxando’ o crescimento de resultados das companhias não financeiras, os setores de alimentos e bebidas tiveram lucro líquido agregado de R$ 12,93 bilhões, ao passo que o setor de energia elétrica registrou lucro de R$ 14,4 bilhões.

Dados ‘saudáveis’ – Desempenho sólido das empresas abertas. É o que observa o gerente de relacionamento institucional da Economática, Einar Rivero, que define como ‘saudáveis’ os dados de endividamento e caixa desse segmento. “Vemos que a dívida das companhias cresceu abaixo da inflação, considerando o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nos últimos 12 meses, que está ultrapassando 10%”, analisa.

Aversão ao risco – Sobre o contraste entre os números expressivos das empresas, e a queda de 12% no ano do Ibovespa, o analista de investimento da Mirae Asset Corretora, Pedro Galdi, explica que “as empresas podem ter um resultado excelente e o papel não ter um desempenho equivalente, porque é uma questão de aversão ao risco. Este é o cenário no momento”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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