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Finanças

Empréstimos: empreender ou quitar dívidas?

Algumas pesquisas indicam que uma parcela da população jovem do país gostaria de empreender. Porém, devido a pandemia, isso tornou-se difícil. Leia mais!

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MEI - Microempreendedor Individual

A independência financeira é o estado em que o indivíduo possui fontes de renda passiva suficientes para arcar com seu padrão de vida.

Nesse sentido, alcança-se esse patamar no momento em que a pessoa não necessita mais de trabalhar ativamente no mercado — seja em seu emprego ou em sua empresa — para bancar as contas. À vista disso, um estudo feito pelo Datafolha, encomendado pelo C6 Bank, apontou que 50% dos meninos e meninas de 12 a 17 anos usariam o dinheiro de um empréstimo para empreender.

Nesse sentido, outra pesquisa realizada pela plataforma de estratégias online HeroSpark apontou que três a cada cinco jovens brasileiros querem ser empreendedores. Essa pesquisa foi aplicada em pessoas com até 30 anos de idade, oriundos das classes A, B e C. Desse modo, a independência financeira sobressaiu com 67%, seguido por autonomia no trabalho com 39% e tempo flexível com 33%.

Dessa forma, com a finalidade de alcançar essa independência financeira, os entrevistados relataram que um empréstimo é um primeiro suporte no qual acreditam que vale a pena arriscar. Em concordância com outra pesquisa executada pelo Datafolha, os jovens apontam que investir no próprio negócio seria o motivo principal para assumirem uma dívida.

E, além disso, é fundamental destacar que para tornar-se um profissional de sucesso, primeiramente, é preciso muita resiliência e não somente investir em empréstimos para conquistar um negócio bem sucedido. Também é importante investir em cursos profissionalizantes no intuito de aperfeiçoar-se.

Não obstante, quando analisamos o cenário pandêmico, percebe-se que o endividamento das famílias brasileiras cresceu. Nesse sentido, 76,1% das famílias relataram estar endividadas neste começo de ano, de acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

É evidente, então, que a crise estagnou qualquer planejamento financeiro de boa parte dos brasileiros. Em concordância com a edição de janeiro do Índice FinanZero de Empréstimos (IFE), somente no primeiro mês deste ano as solicitações de empréstimos aumentaram 40% se compararmos com dezembro de 2021, indo de 124 para 174, um crescimento de 74% comparado ao mesmo período do ano passado.

Levando em consideração esse levantamento, em primeiro lugar, os empréstimos aumentaram em razão de pagamentos de dívidas com 32,16%, enquanto a abertura de negócio próprio apareceu em seguida e chegou a 15,71%. O número do segundo está ligado ao aumento de MEIs cadastrados no Brasil que aumentou consideravelmente em 2022 devido à pandemia.

De acordo com pesquisas do Google, 4,87 milhões de consultas no buscador, em janeiro de 2022, apontam que as pesquisas sobre “simulação de empréstimo” cresceram 450% em comparação com o mês anterior, reforçando a necessidade de empréstimo da classe trabalhadora devido à crise inflacionária.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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