Emprestou o carro? Situações que podem levar à prisão por direção ilegal

Praticamente todo mundo sonha em ter um carro próprio. Com os avanços sociais e econômicos ocorridos no Brasil nas últimas décadas, cada vez mais pessoas têm conseguido alcançar esse objetivo. Em nossa sociedade, o automóvel é mais do que uma simples ferramenta para facilitar a vida do condutor; ele também é um símbolo de status.

Ao mesmo tempo em que um veículo pode facilitar a vida de alguém, ele também pode causar problemas se o motorista não for responsável. Por exemplo, você sabia que não é recomendável emprestar o carro? Isso pode parecer estranho e egoísta, mas existem boas razões para evitar esse tipo de prática.

Por que não se deve emprestar um veículo a terceiros?

Atualmente, os automóveis tornaram-se itens essenciais para muitas pessoas, sendo utilizados tanto para deslocamentos de trabalho quanto para o lazer. Isso sem mencionar que o mercado de peças automotivas movimenta somas generosas todos os anos, contribuindo significativamente para o PIB brasileiro.

Logo, praticamente todo dono de carro já recebeu um pedido de empréstimo, seja por parte de um amigo ou de um familiar próximo. Isso pode parecer algo bastante simples e sem importância, mas pode gerar consequências sérias para o proprietário.

O motivo para isso é muito simples: quando você deixa outra pessoa dirigir o seu automóvel, será basicamente responsabilizado por tudo o que ela fizer enquanto estiver ao volante. Em síntese, caso o indivíduo atropele alguém e cause danos ao patrimônio público ou privado, é o proprietário que arca com os prejuízos e questões legais.

E nem adianta argumentar que não estava dirigindo no momento do ocorrido, pois aos olhos da lei, as coisas funcionam de forma diferente. Uma vez que um item está registrado em nome de alguém, essa pessoa é legalmente responsável por tudo o que for feito com o objeto em questão, independentemente de quem esteja ao volante naquele momento.

Portanto, empréstimos de automóveis devem ser limitados pelo seu próprio bem. Vale lembrar que, se você vendeu um item semelhante, mas ainda não transferiu a documentação para o nome do novo dono, então qualquer dano que ele provocar também recairá sobre seus ombros.