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Agronegócio

Energisa (ENGI11): diversificação de negócios é prioridade no plano quinquenal

Companhia quer elevar participação de geração e transmissão no resultado da companhia

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Crédito: Imprensa 24 h

Um ciclo de forte diversificação dos negócios, durante o qual haverá redução do elevado percentual de participação da distribuição no ebitda, hoje (93%), em favor das áreas de geração distribuída e centralizada, além de transmissão, que passariam a participar com 25% desse cálculo.

Soluções diferenciadas – Essa é a principal meta do plano estratégico da Energisa para os próximos cinco anos (quinquenal), quando a companhia de energia pretende investir em torno de R$ 29,5 bilhões, sobretudo em soluções diferenciadas, como serviços financeiros, produtos de biogás e biometano.

Demanda por conexões – De acordo com o CEO Ricardo Botelho, mais de 50% do montante a ser investido irá para a distribuição, setor em que a empresa projeta um crescimento orgânico no próximo quinquênio, à medida que aumente a demanda por conexões por parte de pessoas atuem na área de concessão. A expectativa da companhia é de que o consumo de energia per capta cresça no país.

Geração terá R$ 2,2 bi – Na área de geração distribuída (GD) – na qual a Energisa já opera com a Alsol – a intenção é aumentar, dos atuais 77 MW para 460 MW, a capacidade de geração, a partir de investimentos de R$ 2,2 bilhões até 2024, período em que o número de clientes deve passar de 2 mil para mais de 10 mil.

150 parques solares – Mas para que tal empreendimento se concretize, a companhia pretende construir mais 150 parques solares — 40 somente no primeiro ano – cada um com uma área de 5 hectares, em média, e capacidade de geração de 3 MW. Já na geração centralizada, a Energisa planeja obter uma capacidade de 1.200 megawatts (MW), bem acima dos 500 MW de pipeline (parques eólicos e solares) de hoje.

Mercado livre – De modo diverso de companhias como a AES Brasil – que desenvolve megaprojetos com parceiros de porte, como a Unipar – a Energisa pretende vender a energia que gera em suas usinas no mercado livre, por meio de sua comercializadora.

Fechamento de parcerias – Ao mesmo tempo, a companhia estuda o fechamento de parcerias com produtores rurais para usar resíduos animais (de gado confinado, além de granjas de frango e porco) para gerar energia e biometano – em substituição ao gás natural. “Nossa ideia é produzir tudo e vender o que estamos fazendo, ou seja, nosso parceiro não vai ter trabalho algum, além de ceder o terreno e os resíduos”, afirma Botelho.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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